domingo, 6 de setembro de 2020

Final de mais uma viagem - Paraty

 Temos uma ideia de não voltar ao mesmo lugar em uma viagem. Já tínhamos ida a Paraty e Trindade e agora retornamos e é claro que temos tantos lugares que queremos conhecer que o ideal é não ficar repetindo, mas sempre tem uma visão diferente, uma festa, a companhia, o clima... 

Aqui mesmo onde moramos, sempre temos uma nova visão da cidade.


Essa foto foi tirada uma semana antes de irmos para Paraty, o dia estava lindo. Tentamos subir a pedra do pontal, mas a maré estava alta e não deu. 

Então, no nosso primeiro dia em Paraty, a ideia era ir a cachoeira já que no dia programado a moto deu problema. Ana viu que neste dia teria um Free Walking Tour. Gostamos desse tipo de trabalho e sempre que tem participamos. 

Realmente não era para ir a cachoeira.

Já tínhamos andado pelas ruas da cidade histórica de Paraty e tirado muitas fotos para os registros nas redes sociais....



.... mas conhecer a história da cidade com um guia local é bem mais legal. Falando em guia local. O nosso guia neste tour era Argentino, isso mesmo, ele já mora em Paraty a muitos anos, mas é hermano.





Finalizamos mais um passeio, esse não teve tanta aventura devido a trilha para a praia do sono estar fechada, não ter explorado a cachoeira do escorrega, mas com muita união e amor.





Paraty - Passeio de barco

 Ir a Paraty e não fazer um passeio de Barco não é aceitável.


Quando passeávamos pelo centro de Paraty, observamos que os preços estavam tabelados no valor de 100,00. Vimos que apesar de ter essa informação de tabelamento, é possível conseguir uma negociação e pagar menos. No nosso caso conseguimos a 80,00 por pessoa com a agência Estrela da Manhã. Parece que algumas pousadas oferecem passeio de barco caso fique mais de duas diárias. Uma sugestão nossa é que não reserve de imediato, isso se você não for em períodos de superlotação da cidade é claro. Chegando na manhã que vai fazer o passeio, vá ao pier onde saem as embarcações que dá para negociar. Pensamos que é melhor e por lá poderá ver a embarcação. Outra opção é contratar um barco menor. 


O passeio de barco é bem legal e relaxante. O mar estava bem tranquilo e tínhamos até música ao vivo. Na embarcação tem venda de bebida e comida, claro que o custo é elevado. Uma long neck heineken estava 12,00 e uma porção de lula saiu a 70,00. Tinha refeição também. 

O problema é que o sol estava chamando para uma cerveja e o sistema é de numeração, ou seja, você recebe um número e o marinheiro garçom vai anotando em um papel seu pedido e lhe pergunta o seu número. Isso normalmente dá estresse no final. Quando falamos com a funcionária da agência ela nos falou que receberíamos uma comanda para controle, o que não ocorreu. No final não tivemos problema, só com a cobrança de couvert artístico. Ok, o cantor animou a embarcação.... lembra da história do tabelamento... no final o custo saiu próximo dos 100,00.

A água estava gelada, mas o sol quente com uma combinação perfeita. 


O passeio passa rápido e isso é sinal de que é bem legal. Claro que em todo passeio de barco tem aquela parada onde tem vários peixes e ficamos tristes em ver a galera jogando tudo que tinha de comida para atrair os peixes. Aí vimos de peixe frito até biscoito..... lamentável.




O barco tinha dois andares e a parte de cima com uma parte coberta e a outra não. Fomos nesta parte e no retorno, já com o sol mais fraco, foi ainda melhor. No verãozão acho que essa parte deve ser bem concorrida.



Assim finalizamos nosso passeio de barco em Paraty, no melhor estilo casal duplo A.
 


Como não tínhamos feito uma boa alimentação durante o dia, resolvemos sair para resolver esse problema.

 



Paraty

 Nosso final de férias foi para Paraty RJ. Dá mesma forma que em nosso passeio para Capitólio, saímos na quarta feira no final do dia e chegamos por volta das 20 horas.

Normalmente reservamos o local onde vamos ficar. Por muitas vezes ficamos com dor na consciência quando vemos um local a um custo melhor. Desta vez resolvemos não reservar e fazer uma pesquisa por lá. Claro que já tínhamos alguma ideia dos lugares com as nossas pesquisas na internet. 

Chegando na primeira pousada que parecia estar fechada. Ainda chamamos na porta para ver se alguém aparecia e nada. Seguimos olhando e por lá tem muitas opções o que te deixa meio atordoado sem saber em qual ir.... Como já tínhamos visto algumas na internet, seguimos nossa relação. Na primeira que vimos, fomos bem atendidos, a pousada era bem localizada e como estávamos cansados da viagem, ficamos por lá mesmo. Vamos ficar devendo essa experiência mais intensa de ficar pesquisando no local onde ficar. 

A pousada que ficamos foi a aconchego e para chegar até ela tem que rodar por uma rua de pedras no estilo pé-de-moleque. Não é nada muito agradável para quem está de moto, mas é um percurso pequeno.

Depois de um sono revigorante, fomos para o café que estava sendo servido individualmente, em um sistema parecido com o la carte e seguimos para nosso plano de conhecer a cachoeira e subir a serra até Cunha. 



Viramos a chave da moto e nada, não tinha nenhum sinal de energia para dar o giro no motor. O estresse já tomou o corpo do Alexandre, que já saiu em busca de uma solução. Um funcionário da pousada que colocava águas nas plantas, viu nosso movimento e ofereceu ajuda. Indicou um eletricista na cidade e Alexandre seguiu para lá. Chegando no eletricista recebeu a informação de que não trabalhava com motos.

Alexandre continuou a procurar um mecânico que trabalhe com motos, mas os que ele encontrava e falava o modelo da moto, recebia a negativa. O mesmo funcionário da pousada que nos apoiava indicou um local que tinha mecânica de motos. Alexandre seguiu para lá e falou com o mecânico, este falou que estava só e não tinha como sair naquele momento para tentar ajudar. O desespero já estava grande neste momento e a saída era rever os planos de passeio e chamar o reboque.

Voltando para a pousada, nosso anjo da guarda conseguiu o telefone do dono do estabelecimento. Alexandre entrou em contato, foi tranquilizado com a informação de que iria até a pousada ver o que estava acontecendo. Pediu um tempo porque estava com muitos trabalhos e só com um mecânico. Durante o dia foram se falando e trocando mensagens, incluindo um vídeos da moto com o problema.

Já mais tranquilo, deu para curtir a pousada enquanto aguardava o apoio.



 No final do dia o Helber da Universidades das motos (UNIMOTOS) estava lá para solucionar o problema. Com o problema solucionado o casal pode dar seguimento a seus planos de passeio.

Gratidão aos que apoiaram o casal duplo A neste pequeno problema. Bom, não era para ir a cachoeira!

No dia seguinte os planos eram de fazer a trilha para a praia do sono. Acordamos cedo partimos para o início da trilha que se dá em um condomínio particular chamado laranjeiras. São cerca de 3 km de caminhada até a praia e é possível ir também de barco. Chegando na portaria do condomínio, fomos informados de que a trilha estava fechada por decreto do governo. Ficamos na dúvida se era verdade ou se estavam querendo aproveitar a situação da pandemia para que não tenham mitas pessoas transitando por lá. Bom, só restava acreditar e respeitar. Seguimos para Trindade que sempre é um lugar que vale a pena ir muitas vezes. No caminho para Trindade uma parada para fazer a trilha até a praia Brava. 

A trilha é bem tranquila e para para surpresa do casal, tem uma parte que é reservada ao nudismo.

O casal não é praticante de naturismo, mas já teve experiência em praia de nudismo. Curtiram a manhã por lá. 


 Depois da trilha seguimos para almoço em Trindade. A entrada de Trindade é a coisa mais linda que todo viajante pode esperar. Um rio que atravessa a rua principal e deságua na praia. 


Claro que o Almoço foi a beira mar. Depois de comer um peixe e descansar um pouco na sombra de uma árvore, Alexandre seguiu para fazer mais uma trilha até as piscinas naturais e Ana preferiu continuar curtindo a praia e seu drink.


 

Alexandre falou que a trilha para as piscinas naturais está muito bem apoiada com madeiras para evitar erosão e com alguns apoios para ajudar no percurso. 

A maré estava ideal e as piscinas formadas pelas pedras estava maravilhosa. 


No retorno Alexandre observou que o bagageiro estava fazendo um barulho. Quando foi ver, estavam faltando dois parafuso na lateral do suporte. Resolvemos o problema com algumas amarras e retornamos para Paraty em busca de uma loja para comprar parafusos novos. Encontraram uma loja que tinham parafuso, não o mesmo do modelo do bagageiro, mas que resolveria o problema. 


Alexandre comentou que estava chateado porque tinha colocado a moto para fazer revisão antes de sair para essa passeio e teve problemas com a bateria e agora os parafusos do bagageiro caindo. O  funcionário da loja que apoiava na fixação dos parafusos falou que na verdade o casal tinha tido sorte, foram vítimas de uma tentativa de furto e que esse tipo de parafuso feitos para suporte de baú, dificilmente caem assim. O bandido não deve ter tido tempo de tirar todos os parafusos até que apareceu alguém que espantou o meliante.

Tendo um dia maravilhoso e sem grandes problemas, só resta agradecer e com uma cerveja é bem melhor...



sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Fim de viagem, o retorno para casa

 Acordamo, tomamos o café e iniciamos a organização das coisas para retornar. Vamos falar sobre o café em período de pandemia. 

A Pousada ainda estava se organizando com a questão do café da manhã em período de pandemia. No primeiro dia, pediu nosso contato e mandou mensagem informando o que tinha no café e o que queríamos, o café seria servido na mesa. Não é muito legal já que o bom do café da manhã em viagem é a variedade e você poder escolher o que quer comer na hora, mas são novos tempos e entendemos. Chegamos no primeiro dia e a funcionária tá colocando tanta coisa na nossa mesa que não estávamos entendendo. Quando começou a chegar coisas que não pedimos avisamos e descobrimos que ela tinha trocado as mesas. Perguntou novamente nosso quarto e pediu desculpas. Bom, comemos mais do que queria..... risos 

No segundo dia o sistema mudou, foi tudo colocado na mesa estilo selv service, mas tinha uma funcionária para te servir. Também não foi muito legal. Tínhamos que ficar em uma fila porque era somente uma funcionária servindo. 

Nos despedimos de Capitólio.


No nosso retorno, optamos por parar em São Lourenço. Como estava com problemas no GPS, já tinha olhado o melhor caminho para o retorno. 

Não tiramos nenhuma foto em nosso retorno. As paradas foram só para abastecer.

Chegando em São Lourenço, optamos por ficar em um hotel que fica bem no alto de uma colina. Ele estava com um custo bom e o visual era bem legal.



Fizemos o tradicional passeio no parque da águas que está bem estruturado. Achamos que eles aproveitaram o período fechado para fazer as reformas. 


Voltamos para o hotel, pedimos comida pelo uairango, o sistema de delivery deles e curtimos o final de dia.

No dia seguinte acordamos cedo, tomamos o café da manhã que tinha o sistema selv service, mas cada um tinha seu pegador e luvas, claro que com uso obrigatório de máscara, e seguimos para o Rio. 

Ainda temos alguns dias de férias, vamos aguardar passar uma frente fria que está prevista para os próximos dias e vamos buscar algum lugar para finalizar as férias.

Capitólio - 4x4

 Como as cachoeiras estavam fechadas, a indicação do dono da pousada foi fazer um passeio de veículo 4X4. Eles conseguiam ir a cachoeiras mais distantes e que estavam abertas ou não tinham cobrança na entrada. 

Aceitamos a indicação e contratamos o passeio com ele mesmo. Tanto este passeio como o da lancha, o custo foi de 150 reais por pessoa. 

Da mesma forma enchemos a caixa térmica de cervejas e petiscos e partimos para o passeio. No caminho o guia falou que a prefeitura tinha autorizado a abertura das cachoeiras. Ele falou que podíamos ir a qualquer uma, mas que ele mantinha a proposta de ir nas cachoeiras mais distantes e que não dava para ir com carro comum. Claro que aceitamos sua indicação.

Primeira parada foi na pedreira da lagoa azul. Um local de extração de pedras (quartzito). A pedreira está desativada. Com a desativação os buracos viraram lagos. Pela água da chuva ou por alcance do lençol freático. 

Pagamos 10 reais para entrar. 




É um convite ao mergulho, mas estava muito frio e não deu, no máximo entrar com a água até a cintura.


Ficamos um pouco lá e depois seguimos para a cachoeira paraíso achado. Na verdade não lembramos se o nome é esse ou cachoeira da coca cola. 


 Mais 20 reais para entrar, como estávamos no passeio de 4x4, o valor ficou em 10 reais.  Tinha um grupo lá com dois trolles T4 que se recusaram a pagar. Pelo que entendemos, a cobrança era ilegal, eles não tinham as autorizações que são exigidas para fazer tal cobrança.

Alexandre ainda seguiu desbravando a cachoeira, Ana preferiu ficar na parte alta curtindo a calmaria.




A próxima parada foi na cachoeira beija flor, nesta não tinha cobrança.





 Não dá para falar qual é a melhor, mas gostamos muito da cachoeira do beija flor.  

De lá seguimos para o almoço. Fomos a um restaurante simples que fica após a represa de furnas. A proposta do almoço também foi do motorista. Ele falou que poderíamos almoçar por lá, mas simples e mais barato, ou ir para um daqueles restaurantes na beira do lago, mais sofisticado e mais caro. A comida estava muito boa e farta.  

No retorno paramos no mirante de Furnas para fotos.

Ainda tínhamos tempo de uma parada em uma cachoeira que é bem perto da estrada, mas pagava para entrar e finalizava as 17 horas. como faltava muito pouco tempo, resolvemos não descer. Tiramos fotos e seguimos para comprar o queijo da canastra.

O percurso até as cachoeiras é longo e a estrada tem partes bem difíceis. Teve horas que achávamos que não dava para passar. Não tem chance nenhuma de ir sem um bom veículo e conhecimento do terreno. 






quartzito

Capitólio - Passeio de Lancha

 O dono da pousada também faz passeios de lancha. Como já tínhamos visto que os preços são muitos parecidos, fechamos com ele. 

Por Capitólio você vai encontrar várias cachoeiras, tudo pago e a um custo bem salgado já que pelo que lemos não tem lá grandes estruturas na maioria delas. Paga-se só  para entrar mesmo. 

 Nossa ideia era fazer o passeio menor de lancha cerca de 3 a 4 horas, mas chegando lá recebemos a informação de que por conta da pandemia, o governo não tinha autorizado o retorno. Então resolvemos fazer o passeio de lancha de 7 horas. 

Não dava para entender muito, estava autorizado os passeios de lancha, mas não a abertura das cachoeiras. Acreditamos que seja uma forma de conter o turismo, evitando assim que a cidade fique lotada. 

Acordamos cedo, o dono da pousada nos disponibilizou uma caixa térmica que tratamos logo de encher de cervejas e petiscos.

Seguimos para o ponto de saída da lancha. Normalmente os passeios são procurados na ponte do turvo, mas o nosso saiu de Escarpas do Lago que ficava perto da pousada. Neste local estão as casas mais luxuosas de Capitólio. Percorrer as ruas deste local de moto até chegar ao local de embarcar já foi bem legal.

Entramos na lancha com mais alguns turistas e seguimos vendo as casas e brincando.... - Olha aquela ali, está a venda.... Só não compro porque não tenho uma lancha!

Um outro turista que estava na lancha falou que viu uma placa com indicação de venda. Valor 600 mil reais. Ficou animado e ligou achando que era a casa que estava a venda. Quando viu as letras menores, tratava-se da venda de uma iate.  

Nossa primeira parada foi em uma cachoeira chamada lagoa azul, mas como estava tudo muito seco, praticamente não tinha queda de água.


Veja a diferença com uma foto abaixo da internet.

                                                          Foto da Internet

A água até que não estava tão gelada, deu para mergulhar. Pela estrada, é possível acessar a cachoeira na parte superior que tem um poço. O custo para entrar  é de 40 reais por pessoa. 

Seguimos para os famosos canyon e para nossa surpresa, estava fechado. Mais uma para não entender. Pode o passeio de lancha, mas não pode conhecer o canyon. Dá mesma forma que na lagoa azul, é possível acessar pela estrada e tirar fotos do Canyon pela parte  de cima. O custo é de 20 reais, estava fechado e não deu para compra essa foto. 


Vamos colocar uma da internet da parte de cima.

                                                           Foto da Internet

Seguimos para o Vale dos tucanos que é bem legal e como não fomos ao tradicional Canyon, tivemos que nos deliciar com este. 

No final deste vale chegamos a cachoeira cascatinha. Tem esse nome porque quando está cheio o lago, ela fica só com uma pequena cascata a vista.



A próxima parada foi para o almoço que foi no restaurante kanto da Ilha. 

O restaurante é bem legal e não achamos o custo tão elevado. Para o que oferece o preço foi justo. 

Pagamos 120 reais em um deliciosa tilápia que serviu bem para dois. Eles tem uma cerveja artesanal e para quem gosta é mais uma pedida. Tomamos o chopp e aprovamos. O chopp estava 10 reais.



   

 No lago é comum ver lanchas bem grandes e até iates de luxo. O lago é grande, mas ficamos achando que um iate é muito, mas quem tem tanto dinheiro nem pensa nisso.

  

Do almoço partimos para uma outra cachoeira, essa não lembramos o nome. Já estava no final do dia, o frio chegava e no local da cachoeira já não tinha mais o sol. Poucos entraram.

Ainda paramos um um bar flutuante para o último mergulho antes de voltar.

Finalizamos o passeio e voltamos para a Pousada. Incrível, não fizemos caminhadas como normalmente fazemos em nossos passeios e chegamos no final do dia cansados. Pode ser por conta dos últimos dias de caminhada.

 Nem saímos para jantar e olha que comemos peixe no almoço. traçamos todos os petiscos que tínhamos e fomos dormir.