domingo, 24 de maio de 2015

Águas Calientes - Banho Termal

Aguardem a próxima postagem....

Foto da Internet

Montanha – Machupicchu

Terminando a visita a Ollantaytambo, nos despedimos do grupo que continuaria o passeio e fomos para a estação de trem rumo a Águas Calientes.

O trem é bem legal e a viagem bem agradável. Ainda tem um serviço de bordo que tornou a viagem ainda mais glamourosa. O trem vai serpenteando pelo vale ao lado de um rio. Chovia um pouco e ficamos com uma visão ruim para fotos. Está tudo em nossas memórias...


Chegando a Águas Calientes, fomos à busca do representante do hotel onde ficaríamos. Várias pessoas estavam com suas placas com os nomes de seus hospedes. Avistamos uma Placa com a seguinte escrita.
- Juan Fran.
O nome de nosso amigo que nos acompanhava na viagem é Juan Francisco. Pronto, encontramos! Apresentamos-nos e falamos ...- Você está aguardando 4 brasileiros. A resposta foi sim! Seguimos o cara até o local onde ficaríamos. Andamos bastante ladeira acima e chegando lá percebemos que poderia não ser aquele hotel. O nome do hotel não era o mesmo que tínhamos na mente e parecia ser muito úmido pelo fato de estar no meio do vale. Como já estávamos muito cansados, resolvemos que não tínhamos o que fazer, além de lamentar. Iniciamos as rotinas de check-in quando entram quatro coreanas. Uma delas estava muito aborrecida porque lhe foi dito que alguém estaria aguardando ela na estação.

Confessamos que no momento não deu para rir, era bem tarde e descobrimos que não tínhamos onde ficar. Rodamos pela cidade fazendo uma pesquisa para tentar descobrir em que hotel ficaríamos. Depois de vasculhar todas as anotações, encontramos o nome do hotel e a busca terminou. Chegando lá o dono do hotel, que fica bem próximo da estação, mostrou as placas com nossos nomes. - Fiquei na estação até que todos desembarcaram.
 Passado o susto, demos boas risadas com o ocorrido e é claro que nosso amigo passou a ser conhecido como Juan Fran! Risos....
Juan Fran ainda esqueceu seu passaporte no outro hotel e teve que voltar, ladeira acima, para pegar. Muito chateado é claro!


Nesse dia só deu para tomar um banho, sair para comer algo, voltar para o hotel e dormir sonhando com pedras sobrepostas em uma harmonia quase que sobrenatural. Foi um dia inteiro visitando sítios arqueológicos.

No dia seguinte, tomamos um café da manhã bem simples no hotel, mas ao lado do rio e com um visual bem legal. O simples se torna especial quando temos o melhor momento. Falando em simples, por lá acreditamos que não se encontre hospedagens 5 estrelas.


O passo seguinte seria subir para a montanha Machupicchu. Já tinha uma fila interminável para pegar o micro ônibus. Nós já tínhamos os tickets da subida, entrada para MachuPicchu e fomos direto para a fila. Não demorou muito, tinham vários ônibus e eles seguiam logo que lotavam.


O ônibus sobe também serpenteando a montanha e em alguns momentos só passa um veículo, tendo que ser feito algumas manobras para dar passagens para os veículos que descem.


Para quem está com disposição, vale ir caminhando para a montanha ou, o que a maioria faz, subir de ônibus e voltar caminhando. O melhor mesmo é ir de Cusco até MachuPicchu caminhando. Isso é feito pela famosa trilha Inca, papo de três a quatro dias de caminhada com pernoite em acampamento.

Chegamos ao topo da montanha com uma neblina espessa. Fica logo o susto, será que não vai abrir? Diferente das outras visitas que fizemos, essa não tinha o corre-corre tradicional. O guia fez os devidos comentários e depois ficamos livres para voltar a Águas Calientes no nosso tempo. Isso foi bom porque podemos simplesmente sentar em algum lugar e ficar imaginando como era a vida aquela época. Nas outras visitas, não tivemos o tempo necessário para sentar em uma pedra e ficar simplesmente sem fazer nada, só observando.



 
MachuPicchu foi descoberto só em 1911 e está muito bem conservada, diferente dos outros locais que visitamos em que só vemos a base das construções, tendo que usar muita criatividade para imaginar como seria o local com sua grandiosidade.



 
Ainda fizemos uma caminhada até a Porta do Sol. É por lá que chegam os caminhantes da trilha Inca. Uma caminhada tranqüila, só que sempre em ascendência. Ver os vales e as montanhas de lá é um privilégio.  







 


Outra caminhada bem legal é até a ponte Inca, dizem que foi por lá que ocorreu o abandono da cidade. Hoje não é possível atravessar, o que é bom, até porque o risco é total e tem maluco para tudo. A trilha não é para quem tem medo de altura.


                                    Foto da internet
                                 Foto da internet

                                                                         Foto da internet
Na volta outra fila ainda maior para descer a montanha. Isso não é problema para quem está de férias. Ficamos tranqüilos, conversando até que, quando vimos, já estava na nossa vez de entrar no ônibus. Nesse momento todos sacam seus ticket e o Alexandre não acha o dele. Todos já dentro do ônibus e ele fora procurando o papel. A responsável da fila já estava colocando outra pessoa no lugar, quando a Ana grita pela janela do ônibus. - Está comigo! Ufa! Dica, ou fica tudo com um ou cada um fica com o seu. Nesse Duplo A sempre arrumamos confusão por conta disso. Depois de uns minutos de DR, estávamos dando muitas risadas pelo ocorrido e criando situações caso o ônibus saísse sem ele.









Um lugar mágico!
Um lugar para sonhar!
Agora temos que ver MachuPicchu do topo de Huayna Picchu!

Foto da internet