terça-feira, 19 de junho de 2018

Volta à Ilha de Lancha


Nosso terceiro passeio foi á volta à ilha de lancha. Acordamos cedo, tomamos um bom café da manhã e partimos para o ponto de encontro.

Não sei se chamamos a embarcação de Lancha. Uma espécie de voadeira. Bom, acho que o certo é chamar de lancha voadeira.



Lá fomos logo conhecendo outros brasileiros. Na verdade encontramos muitos brasileiros na ilha. O custo é bem melhor do que ir para pontos badalados do caribe.
Um ponto que chamamos a atenção é para aquelas pessoas que viajam só. Isso é muito valorizado por nós. Achamos o máximo uma pessoa ser tão segura ao ponto de ir para uma viagem sozinha. Nós que ficamos quase sempre em albergue, sempre encontramos esse grupo de viajante. É fácil fazer amigos em viagens! Acredite, sempre vai encontrar alguém na mesma situação que a sua.
Na embarcação tinham pessoas que estavam só, mas isso foi por poucos minutos. Assim que os motores ligaram e a embarcação saiu, já éramos um grupo unido e todos melhores amigos. Isso que é bom nas viagens!

Já tínhamos lido que não era bom ir na frente da lancha, nós que gostamos de aventura fomos na frente. Brincadeira, fomos os últimos a entrar na embarcação....
Conforme nos deslocávamos, o barqueiro ia fazendo paradas em pontos estratégicos. O Sol estava entre nuvens, mas foi até melhor porque passamos praticamente o dia todo no mar.

Uma das paradas foi para ver um naufrágio. Ele estava a uma profundidade muito grande, mas a transparência da água é tão grande que podíamos ver da superfície.

Outra parada foi para ver umas estátuas que foram colocadas no fundo do mar. Nesta o barqueiro parou e ficamos um tempo procurando. Não foi fácil achar.   Alexandre e outros malucos ficaram tentando chegar até a estátua que ficava a muitos metros de profundidade.



Uma amiga do trabalho do Alexandre emprestou uma máquina subaquática. Tirar fotos subaquáticas não é tão fácil quanto parece. Não é mesmo Ana.

Em uma dessas paradas, Alexandre resolveu tirar uma foto com o celular e tropeçou em uma bolsa que estava no chão e lá se foi seu celular para o mais profundo mergulho. O barqueiro, ao ver a cena, mergulhou e resgatou o celular. Foi todo mundo dando dicas.
-Não liga; - tira a bateria; - abre e coloca no sol; - não coloca no sol; - chegando à ilha coloca no arroz;...
O estresse do Alexandre foi tanto que não temos outras fotos da continuação do passeio. Depois ainda paramos em uma ilha menor para almoço. Um lugar paradisíaco e com uma água super transparente. Na saída paramos para nadar com as arraias mantas. Sorte que nossos novos amigos tiraram algumas fotos nossas...



No retorno do passeio descobrimos o quanto é ruim ficar na frente da embarcação. O mar já não era tranquilo como na ida e batia muito. Foi sinistro!
Chegando em terra firme fomos logo a um mercado comprar arroz... lembra do mergulho do celular.... Quando encontramos o Kramelo, para passar as orientações sobre o último passeio, nos orientou a levar em uma loja de celulares o quanto antes. Nós nem pensávamos que lá tinha isso e pelo visto o técnico já fez muitos consertos como este. Não cobrou muito e recuperou o celular. Claro que não ficou perfeito, mas Alexandre usou por alguns meses e recuperou algumas fotos e outros dados que não estavam salvos.