domingo, 9 de setembro de 2018

La Bruja


Ponte de Lima é um lugar de veraneio para muitos e no mês de agosto estava lotada. Saímos para o jantar e ainda conseguimos forças para curtir o final do dia neste lindo lugar.


No dia seguinte saímos mais tarde do que o normal. Necessitávamos de uma boa noite de sono para recuperar as energias e o noticiário dizia que a temperatura cederia um pouco.


Muitas vezes cruzamos com pessoal que não sabemos se são peregrinos caminhando por muitos quilômetros ou se são pessoas que desistiram de construir uma estrutura de vida como conhecemos e seguem andando sem muito destino.


Despedimos-nos de Ponte de Lima e seguimos para nosso próximo destino que foi Rubiães. Pela frente tínhamos uma serra com uma subida grande. Chamamos a serra de La Bruja!
Seguimos por um caminho bem agradável e nosso grupo unido.


Por lá café e churrasco combina. Depois Alexandre chegou à conclusão de que é comum vender frango, tipo os frangos assados que temos nas padarias, o que não justifica muito, mas cada um com suas tradições.


Seguimos curtindo as flores, os riachos e tudo de melhor que a natureza pode nos proporcionar.


Voltar a levar a mochila não foi fácil, mas tivemos uma noite maravilhosa em Ponte de Lima e Ana estava com as energias recarregadas.


Alexandre optou por se proteger do calor da melhor forma que encontrou.


Ana prefere a música para descontrair e esquecer o calor.


Por sorte no caminho sempre encontrávamos água.


As uvas estavam na fase de crescimento e nos dava sombra em vários momentos.


Tem uma história no caminho de que você deve deixar uma pedra com todos os seus problemas e com isso é comum encontrar pontos de pedras sobre pedras...


Em outros pontos a galera deixa de tudo.


Cruzar lugares onde não se via ninguém era a alegria de Ana. Ela chamava de cidade fantasma e sempre tirava fotos com umas poses bem diferentes.



Passamos por um ponto alagado e Ana não querendo se sujar. Claro que o certo é não queria se sujar mais!


A subida da famosa serra da bruxa não foi fácil, mas nós vivemos em um lugar bastante montanhoso e de certa forma temos alguma facilidade com esse tipo de percurso.


No topo da serra encontramos um ponto de coleta de água onde pudemos nos refrescar e fazer nosso lanchinho para recarregar as energias.



Como já é tradicional no caminho, as roupas são secadas durante o dia e nosso varal é a mochila. 

E assim seguimos até Rubiães.
Em um determinado ponto do caminho achamos esse marco que dizia que foi lá que iniciou as marcações do caminho de Santiago.