domingo, 2 de abril de 2017

A volta ao Brasil


O sentimento de ir embora não é bom, mas a despedida era só do Uruguai, ainda tínhamos muito que curtir no Brasil, além de alguns km a ser rodados nas estradas uruguaias. Saímos bem cedo de Punta, tínhamos um percurso mais longo neste dia. A estrada estava ótima, o clima perfeito para motocar. Falando em perfeito, lembra do extravio do documento de habilitação? Acreditem, ele estava o tempo todo com o Alexandre. Achamos que no nervosismo da parada policial em Paysandu, ele colocou em um bolso da calça que não é muito visível. Bom, pelo menos não teremos problemas com isso no Brasil e no final de nossa viagem. 
No caminho encontramos um grupo de mulheres motociclistas, elas eram de Brasília, entraram por Foz e já tinham passado por vários países. Quando chegamos na parada eles já estavam saindo e não foi possível conversar muito e nem tirar fotos. 
Ainda no caminho ainda fomas a Punta del Diabo, lugar bem legal e relativamente perto do Brasil. Neste ponto já começamos a ver mais motociclistas e muitos nos perguntavam sobre os coletes ... Risos.A vontade era falar que trabalhávamos para a Comlurb .




Chegamos ao Chuy/Chui! Ainda tínhamos uns pesos e tivemos a difícil tarefa de gastar dinheiro. O problema foi que estávamos de moto e não dava para comprar nada muito volumoso. Almoçamos e fomos as compras. 
Chuy não é nada agradável, nem tiramos muitas fotos.


Seguimos e quando vimos já estávamos na aduana Brasileira. Tivemos que voltar uns 4 km para poder dar baixa de nossa estada por lá. 

Para nosso espanto, a funcionária errou o carimbo novamente. Só rindo, nossos passaportes estão com vários carimbos errados.
Saímos do Uruguai, mas ainda temos muita estrada pela frente até o final do nosso destino do dia.
Já em terras brasileiras, seguimos em uma reta sem fim. Nossa ideia era seguir para Rio Grande.
Já estávamos cansados e o deslocamento desse dia era grande. A reta não acabava mais e o tédio já estava batendo. Quando entramos na reserva do Taim, renovamos nossa energia. Ao lado da estrada passa um rio que naquele momento refletia a luz do sol e tornava o visual ainda mais bonito. 


Chegando, a cidade estava toda fechada. Era carnaval e parece que ficam poucas pessoas por lá. A maioria vai pular carnaval nas redondezas. Por sorte ficamos em um hotel com mesmo nome da cidade e nos surpreendeu muito. Recebemos a sugestão de pedir uma pizza o que foi muito bom. Precisávamos comer e descansar!
No dia seguinte acordamos cedo, tomamos um maravilhoso café da manhã e partimos  para mais um dia de aventura.    
Nesse percurso não tiramos muitas fotos, foi um dos percursos mais cansativos.




Punta del Este


Esse percurso também foi pequeno e tranquilo, cerca de uns 130 km. A expectativa era grande para chegar a tão famosa Punta del Este.



 Como estávamos entrando no carnaval, foi super difícil encontrar um lugar para ficar por lá. Tudo muito caro! Depois de muita pesquisa, encontramos um lugar que apesar de ser com quarto compartilhado, era bem legal.



 Claro que em albergue é o hospede que faz a diferença e no carnaval tudo é mais complicado.  Muitos jovens e eles não tem muito limite. Pensam que estão em suas casas, deixam seus utensílios espalhados por todos os lugares.  Sabemos bem o que é isso, temos uma espécie dessa em casa. Curtimos ao máximo esse balneário!

Resolvemos que iríamos em um restaurante legal e curtimos um bom almoço a beira mar.




Interessante notar que por lá tem cabines para você trocar de roupas. 
Você também pode alugar um desses espaços para se abrigar do sol.

É um lugar onde estão os endinheirados. Ficávamos observando as casas, os barcos e os carros. Claro que também tinha carros velhos, mas que eram lindos.





Finalizo esse poste com a sereia Ana.



MONTEVIDÉU


Esse percurso foi de poucos KM e super tranquilo. Montevidéu é uma cidade grande e estávamos com medo de nos perder. O GPS os levou até o Hotel com muita tranquilidade. 


O Hotel, que já tínhamos reservado no dia anterior, era ótimo e com uma boa garagem, além de um ar antigo o que nos agradou muito. A recepcionista nos ofereceu um Cit Tour e, apesar de não ser nossa praia, aceitamos pelo fato de só termos um dia para conhecer a cidade.
  Como por lá tudo é muito distante, teríamos que usar a moto. Num passeio como este, é importante ter algum descanso para o piloto, a copiloto e para a máquina. Claro que no final fica aquela sensação de que poderíamos ter aproveitado mais indo por conta própria.

 Não tínhamos encontrado muitos brasileiros em terras uruguaias e para nossa surpresa a maioria esmagadora no Cit Tour eram de brasileiros. Foi bom bater um papo em nossa língua natal. Conhecemos os principais pontos turísticos em uma tarde. 


O Cit Tour faz uma parada estratégica no mercado agrícola e lá fomos nós tentar não comprar nada. Encontramos uma loja de cerveja artesanal e já estávamos perdendo o horário de retorno ao ônibus, fomos os últimos a entrar.





A brincadeira de ver quem consegue ficar só na foto onde todos querem o mesmo clique.



 No dia seguinte batermos pernas pela manhã, fomos até o mercado del Puerto. A ideia era almoçar por lá, mas a fome não apareceu e resolvemos ir direto para nosso próximo e tão esperado destino.




                          Lembramos muito do casal Maria e Juan!!!!!!!!!!  VAMBORA VIAJAR!