sábado, 16 de abril de 2016

Local onde os homens se tornam deuses – Teotihuacán

O próximo passeio foi para conhecer as pirâmides de Teotihuacán. O dia amanheceu chuvoso e resolveram comprar um guarda chuva. Mais uma vez esbarraram na questão do horário de abertura das lojas.
Foram passar o tempo no Zócalo e ver a movimentação das pessoas e curtir um pouco mais a catedral. O legal em uma viagem é observar com detalhes tudo. Já tinham visto uma estátua do Papa João Paulo II, mas olhando com mais calma, observaram que em muitos pontos tinham chaves incrustadas no monumento. Na verdade a estátua foi feita com o metal de muitas chaves. Quando o papa esteve no México, falou que eles tinham a chave de seu coração. Simbolicamente muitos mexicanos doaram chaves que foram derretidas para fazer a estátua.





Voltando para comprar o guarda chuva, procura de um lado, procura de outro e nada de encontrar um guarda chuva, até que encontraram na mesma loja que foi comprado os ingressos da luta livre. O problema Foi que era um desses mais modernos e caros. Bom, já estavam com a manhã seguindo e resolveram comprar.
Na hora de pagar o funcionário passou na leitura e cobrou um valor bem menor, Alexandre informou que ele teria cobrado errado e depois de alguma verificação,  retornou com a informação de que como foi um erro da loja, teriam que manter o preço mais baixo. Isso é respeito ao consumidor, ficaram felizes.

Teotihuacán fica a uns 40 km do Centro da Cidade do México. Pegamos o metrô até uma rodoviária e depois um ônibus até lá. 



Tudo muito tranqüilo. No caminho entra um cantante e passa um bom tempo da viagem distraindo os viajantes com seu trabalho. No final tiramos uns pesos do bolso com muito prazer.
Chegando à cidade de Teotihuacán o casal ficou maravilhado com a história do local e também com sua grandiosidade.


Teotihuacán foi uma das maiores cidades do mundo, bem antes da era cristã. Depois de abandonada, os astecas encontraram o local e consideraram um lugar sagrado. Depois ficou escondida sobre terra e vegetação e também ficou preservada na conquista de Tenochtitlan.


Subir nas pirâmides e poder sentir a energia daquele local fez muito bem ao casal.






Tem uma avenida que é chamada de Avenida dos Mortos. Ela percorre todo o sítio atual e seu nome foi dado pelos astecas que erroneamente julgaram que os edifícios as margens eram túmulos reais.


Logo na entrada o casal foi abordado por vendedores ambulantes e assim foi por todo o passeio ao sítio. Nada muito perturbador, mas os caras ficam insistindo e a cada negativa o preço cai mais. Tem peças de “prata” a preços bem interessantes.
Vale ressaltar que o casal ainda iria para o sul do México e as compras estavam fora de cogitação. Claro que a Ana sofre muito com isso.....  risos


No retorno Resolveram aproveitar e ir até a Basílica de Santa Maria de Guadalupe. A Virgem é venerada por eles. Primeiro foram para a igreja antiga com suas lindas torres gêmeas barrocas. Ela está com a estrutura abalada e o chão está tão desnivelado que chega a dar vertigem.


Seguiram para a nova igreja que pode acomodar 10 mil fiéis,  bem moderna e enorme.


 Ainda encontraram disposição para subiram até o cerro Del Tepeyac onde o milagre aconteceu.



De joelhos, Alexandre pede Ana em casamento e registram mais uma vez a união.


Como não voltariam por lá, compraram alguns regalos, tomaram o tradicional sorvete Paletas mexicanas e seguiram para colocar os pés para o alto e curtir um maravilhoso sono.
Chegando ao zócalo, já bem perto do hostel, viram um grupo passando em bicicletas acopladas umas nas outras. A galera fazia a maior farra seguindo os comandos do guia e gritando muito. Foram ver do que se tratava e era um passeio turístico. Claro que separaram os últimos resquícios de energia e curtiram o pedal.




Principais gastos do casal
Café – 50,00
Guarda chuva – 94,00 risos
Ônibus para Teotihuacán – 186,00
Entrada Teotihuacán- 130,00
Almoço – 250,00
Bike – 50,00
Lanche – 28,00







terça-feira, 12 de abril de 2016

Lucha Libre

Já no segundo dia eles estavam mais seguros, ou pelo menos essa era sensação.
Ficaram bem próximo do Palácio Nacional, um palácio renascentista onde fica o gabinete do Presidente do México. Por conta disso a cada 50 metros tinham dois policiais e diante da segurança particular, risos, muitas lojas de venda de jóias.

A praça central, que lá é chamada de Zócalo, é enorme e ao centro um grande mastro com a bandeira do país.  A praça é utilizada para protestos dos mais variados possíveis, isso eles viram muitos por lá, e também para espetáculos artísticos e culturais. Já esses últimos eles não tiveram o prazer de ver no período em que estiveram por lá.

Umas das programações que o Alexandre já tinha falado que não perderia, foi a Luta Livre. Foram buscar informações sobre o espetáculo e descobriram que a sessão era naquele dia e poderia ser comprada em uma loja de música que tinha um stand da REDticktmaster. O problema é que tudo por lá só abre às 10 horas da manhã.


Nesse tempo foram visitar uma parte da Catedral Metropolitana. Enorme a Catedral, dá para imaginar o tempo que se levou para construir esse templo. Viram que a obra iniciou em 1525 e terminou em 1788. Só isso já dá para ficar horas observando os estilos arquitetônicos e da decoração.





Voltando para a loja, os ingressos foram comprados para o espetáculo que aconteceria às 19h30min  na Arena México. Com essa etapa concluída e o Alexandre mais tranqüilo, partiram para o Museu Nacional de Antropologia.


Por lá andaram por todo lodo utilizando o Metrô. Apesar de ser super, hiper, mega, blaster, lotado, funciona muito bem. São 12 linhas que seguem para os quatro cantos da cidade.
Antes de chegar ao Museu de Antropologia eles percorreram um parque bem legal no estilo da Quinta da boa vista no Rio de Janeiro.

Lá eles fizeram a primeira estripulia alimentar. Uma barraquinha vendia milho, não o milho que conhecemos. Era oferecido em copos e já separado da espiga, tinha uns molhinhos e é claro tudo com limão e pimenta.


No Rio de Janeiro temos os micos que aparecem logo  nos parques em busca de alimentos que são dados pelas pessoas, o que não é legal. Lá são os esquilos!


Recebemos a visita de um mais abusado, só faltava ele entrar no copo de milho lotado de pimenta.


O Museu também é muito grande, bem organizado e ao chegar receberam um folheto informando como percorrer o Museu. Inicialmente foram as salas selecionadas por eles e viram e leram tudo com muita calma, depois passaram pelas outras salas vendo tudo mais sem ler muita coisa. Como é muito grande e com muita informação, fica difícil ver tudo em menos de um dia.






Saíram de lá e ainda deu para curtir os Voladores, um ritual dos índios nahuas e totonaques onde cinco homens sobem em um mastro enorme, um fica no topo tocando tambor e flauta enquanto os outros descem rodando ou voando até o chão. Tem toda uma história com as voltas que dão no mastro e os ciclos do calendário mesoamericano. No final passam o chapéu e caso queira tirar uma foto com eles, vai ter que tirar uns pesos do bolso. O casal achou justo, direito de imagem....risos




No retorno pararam em um café no meio do parque e curtiram o sossego do local.


 Partiram para o tão esperado espetáculo de luta livre. Pegaram o metro e viram o que é um metrô lotado. É tão cheio que algumas composições são destinadas as mulheres. Depois de uns empurrões para cá, umas encochadas para lá, umas cotoveladas de um lado, outra de outro, chegaram à estação onde fica o estádio Asteca. Na entrada um cartaz dizia que não era possível entrar com máquina fotográfica. Um funcionário informou que poderia ficar com nossa máquina. Um pouco de insegurança e o Alexandre resolveu arriscar. Na entrada um funcionário estendeu a mão e o Alexandre tratou logo de retribuir com o tradicional aperto de mãos. Na verdade o funcionário queria o bilhete para leva-los até os assentos. Bom, é claro que riram muito com a situação, principalmente quando no final ele voltou a estender a mão para receber a propina.


A luta livre é uma mentirada só, o pior é que os mexicanos torcem mesmo, tinha até torcida organizada e aquele era um evento gravado para a TV. Alexandre também vibrava com cada golpe.





Saíram de lá já eram umas 10 horas da noite , o local estava super deserto, para alegria do casal a máquina fotográfica foi devolvida aparentemente com as mesmas peças...risos
Seguiram rápido para o metrô que naquele horário não estava cheio, mas também não estava vazio e voltaram para o zócalo.


 O cansaço era tanto que o que mais queriam naquele momento era um banho e cama.
Principais gastos do dia para o casal (pesos mexicanos )
Luta Livre – 314
Café – 60
Milho – 20
Almoço – 153
Museu – 130
Lanche – 67