domingo, 20 de setembro de 2015

Copacabana!

A expectativa para Copa era grande, primeiro porque temos no Brasil um bairro com esse nome e tínhamos lido bem do local.  
 Não crie essa expectativa, estávamos na Bolívia e lá a maioria das casas não tem um bom acabamento, provocando uma impressão ruim.
O motorista do ônibus fez o ponto final na porta de um Hotel Mirador  e ofereceu um preço bem convidativo. – 6 dólares por pessoa. Ficamos por lá mesmo e no final percebemos que “esmola pouca e bagagem”. Hotel ruim, atendimento pior ainda. Para quem só pensa na economia, vale! A cama não era das piores, o problema estava na água que demorava muito para esquentar. A orientação foi deixar a torneira aberta um tempo que demorava um pouco mesmo. Em momentos de economia de água, dava dó. Não falamos que nosso quarto ficava no quinto andar e não tinha elevador e esquece TV, era decorativa....risos.
Nosso plano em Copacabana era visitar as Ilhas. Optamos por fazer Ilha da Lua e depois Ilha do Sol. A distância é grande e a embarcação é lenta. Vale ressaltar que o barqueiro não está com pressa.
Perdemos bastante tempo para chegar à ilha da Lua e lá não tem grandes atrativos. Depois fomos para a parte Sul da Ilha do Sol, onde faríamos uma parada para almoço. O ideal é pernoitar na ilha do Sol. Aí você tem tempo para curtir e fazer a travessia de uma ponta para outra da ilha. Na parte norte tem as ruínas Chincana.
Dependendo do grupo que está no barco, dá para curtir a paz com a imensidão do Titicacda. Na ida, como toda a euforia do passeio, um falatório danado.
O passeio custou 40 bolivianos e chegando à Ilha da Lua, mais 10 dinheiros para acesso a ilha. Isso mesmo, você paga para entrar na ilha e isso não é informado quando compra o passeio. Nós já tínhamos lido sobre isso e não foi surpresa, apesar de achar um absurdo, mas tinha turistas que ficaram muito indignados.
A Isla de La Luna conta com ruínas do “Palacio de Iña Kuyu e tiramos belas fotos por lá. O tempo de permanência na Ilha não dá para fazer muito mais que essa visita.

Depois partimos para a Isla del Sol. Lá nova cobrança para entrada, desta vez em 5 bolivianos. Reclamamos para ver qual seria a argumentação e a resposta foi que era para ajudar a comunidade que é conhecida como Yumani. Como falamos, desembarcamos na parte Sul. Fizemos uma caminhada montanha acima e encontramos um lugar para almoço. Antes, é claro, tiramos muitas fotos.
O almoço foi magnífico, uma comida gostosa, simples e caseira. O diferencial estava no local. No meio da montanha, com uma visão linda do lago e uma paz tremenda.
Para nossa alegria chega do colégio o neto do dono do Bar, figura muito agradável que logo nos mostrou seus livros escolares e nos encantou. O dono logo veio repreendê-lo, mas nós avisamos que não nos importunava, pelo contrário, era um prazer. É isso que faz a diferença em nossas viagens! Ainda ficamos ali, a beira do lago,  contemplado aquela beleza toda.


No retorno, o falatório deu lugar a um silêncio danado. Isso foi muito bom porque deu para curtir a paz do local. 

A noite chegou e saímos para jantar. Na procura de um local, achamos o restaurant La Academia. A decoração era bem legal, várias esculturas com a totora. Nossos amigos nos ofereceram um vinho e tivemos uma boa refeição. Pagamos a conta e saímos para continuar o passeio pelas redondezas. Em algum momento, um de nós comentou que a conta tinha sido elevada. Tentamos lembra-se da matemática de nosso consumo e chegamos à conclusão que teve cobrança errada. Fomos até  lá e já estava fechado. No dia seguinte já esperávamos um stress, mas voltamos  e a Gerente consultou a guia de consumo e confirmou que foi feito uma conta errada, devolvendo o valor.

Bom, depois de um dia grande, voltamos para o Hotel, encaramos os cinco andares de escadas e apagamos.