terça-feira, 4 de setembro de 2018



Saímos do Albergue bem cedo como de costume, mas a maioria já tinha saído.
Logo nos primeiros passos vimos carros elétricos de um serviço público. Sinais claros do desenvolvimento....

Durante um bom percurso andamos por dentro da cidade, seguindo nas calçadas e sempre com a presença dos carros. Não são muitos, mas não é o melhor percurso do caminho.
O trajeto todo é bem sinalizado e não tem riscos de se perdem.


Nós optamos por não ir pelo caminho da costa. O calor era grande e por lá não tem muito lugar para se abrigar do sol. Seguimos pelo caminho central.


 Logo nas primeiras horas de caminhada encontramos com um casal. Alexandre iniciou uma conversa com um deles,Gil é o nome dele e descobrimos que esse peregrino só estava acompanhando uma amiga que faria o caminho sozinha. Ele não tinha tempo de fazer o caminho todo com ela e mesmo assim resolveu dar uma força caminhando os quilômetros iniciais.


Pronto, a partir daí se fez uma grande amizade e adotamos o casal. Ou não seria o contrário....
Sim, ainda não apresentamos nossa nova amiga. Chama-se Maria


Alexandre gostava muito de tirar fotos das casas. Cada uma mais linda que a outra e sempre com muros baixos. Vem automaticamente a comparação com o local onde vivemos e o quanto não seria bom poder viver em um lugar com mais segurança.


Peregrino do caminho de Santiago gosta de encher sua credencial de carimbos. Em Gião uma grata surpresa. Na entrada da cidade eles colocaram um carimbo em uma caixinha. Achamos bem simpático e interessante. Ganharam-nos com uma coisa tão simples.

Sim, Alexandre estava de pochete. Na verdade usar pochete nos dias de hoje é um tanto brega, mas em uma viagem é super útil e não abrimos mão. Claro que desta vez Ana colocou essa  tarefa para ele.
Passamos em alguns lugarejos bem enfeitados. A festa deve ter sido boa, mas naquele momento não vimos uma pessoa por lá.


Nosso ponto de parada estava previsto para Vilarinho, mas o calor estava grande e com a indicação de GIL, nosso novo amigo de caminho, paramos em Vairão.


Por lá ficamos em um mosteiro bem legal. Lá neste mosteiro tinha um trabalho com histórias do caminho e elencamos essa como a melhor. Claro que de uma Brasileira!