Saímos do Albergue bem cedo como de costume, mas a maioria
já tinha saído.
Logo nos primeiros passos vimos carros elétricos de um
serviço público. Sinais claros do desenvolvimento....
Durante um bom percurso andamos por dentro da cidade,
seguindo nas calçadas e sempre com a presença dos carros. Não são muitos, mas
não é o melhor percurso do caminho.
O trajeto todo é bem sinalizado e não tem riscos de se
perdem.
Nós optamos por não ir pelo caminho da costa. O calor era
grande e por lá não tem muito lugar para se abrigar do sol. Seguimos pelo
caminho central.
Pronto, a partir daí se fez uma grande amizade e adotamos o
casal. Ou não seria o contrário....
Sim, ainda não apresentamos nossa nova amiga. Chama-se Maria
Alexandre gostava muito de tirar fotos das casas. Cada uma
mais linda que a outra e sempre com muros baixos. Vem automaticamente a
comparação com o local onde vivemos e o quanto não seria bom poder viver em um
lugar com mais segurança.
Peregrino do caminho de Santiago gosta de encher sua
credencial de carimbos. Em Gião uma grata surpresa. Na entrada da cidade eles
colocaram um carimbo em uma caixinha. Achamos bem simpático e interessante. Ganharam-nos
com uma coisa tão simples.
Sim, Alexandre estava de pochete. Na verdade usar pochete
nos dias de hoje é um tanto brega, mas em uma viagem é super útil e não abrimos
mão. Claro que desta vez Ana colocou essa tarefa para ele.
Passamos em alguns lugarejos bem enfeitados. A festa deve
ter sido boa, mas naquele momento não vimos uma pessoa por lá.
Nosso ponto de parada estava previsto para Vilarinho, mas o
calor estava grande e com a indicação de GIL, nosso novo amigo de caminho,
paramos em Vairão.
Por lá ficamos em um mosteiro bem legal. Lá neste mosteiro
tinha um trabalho com histórias do caminho e elencamos essa como a melhor. Claro
que de uma Brasileira!
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