domingo, 10 de maio de 2015

Cusco - Peru

Estávamos muito cansados do deslocamento Bolívia – Peru. O jantar foi uma tradicional Pizza. Praticamente a frente do hotel tinha uma pizzaria e foi lá mesmo que paramos.  Para nossa surpresa a pizza estava muito boa. Como diz nosso amigo Alexandre Almeida, que dá nota para as pizzas – essa foi nota 07.

O taxista que nos levou da rodoviária para o hotel, tratou logo de identificar se nosso destino seria Machupicchu e nos oferecer uma empresa de turismo. Chegando ao hotel recebemos também uma indicação de uma empresa de turismo. No dia seguinte, logo no café da manhã, já estavam lá nossas indicações. A primeira que ouvimos foi a indicação do hotel. A pessoa era bem atenciosa. A segunda a indicação do taxista. Esse já não passou muita confiança. Ficava fazendo cálculos separados e em bolivianos. A ideia era fazer um pacote incluindo o passeio pelo vale sagrado, deslocamento e estadia até Águas Calientes, subida e entrada a MachuPicchu, bem como o deslocamento de retorno até Cusco.
 
Resolvemos não fazer outras pesquisas, mesmo estando mais caro do que tínhamos pesquisado na internet, e fechamos com a indicação do hotel. Marcamos de ir até a Agência de Turismo para pegar os vaucher. Chegando lá surgiu um contratempo! Não tinha vagas no trem para voltar de Machupicchu a tempo de pegar o ônibus para La Paz, teríamos que voltar no meio do dia. Até foi cogitado uma opção de voltar de ônibus, contudo foi logo descartada por conta de uma volta interminável que teríamos que dar.
Bom, apesar de ficar bem ruim, resolvemos fechar assim mesmo, caso contrário a outra opção seria ficar mais um dia em Cusco e não era esse o objetivo.
Passeando por Cusco entramos em  outra agência de Turismo, não lembramos nem o motivo, e acabamos comentando sobre o fato. O funcionário abriu o sistema e viu que tinha sim vagas no horário da tarde para a data que voltaríamos. Voltamos na Agência de Turismo que fechamos o pacote, encontramos a funcionária colocando o cadeado na porta, pronta para fechar. Falamos sobre o ocorrido e ela se prontificou a acertar se possível.   Acabamos viajando sem saber se daria certo e o motivo do erro. Para nossa surpresa tudo deu certo e no segundo dia de nossa estada em Águas Calientes, nossas passagens estavam no hotel, para o horário de 18h30min.
O total ficou em 300 dólares por pessoa. Empresa Machupicchu Agency

Cusco é uma cidade voltada para o turismo. Ruas limpas e muitas lojas bem organizadas. A alimentação barata não passa muita confiança, mas tem bons restaurantes. A praça é uma delícia, dá vontade de sentar em um de seus bancos e ficar por lá algumas horas vendo a movimentação.

 
 
 
 
 
  
 
 

Falávamos que na Bolívia vimos poucas crianças trabalhando. Infelizmente na praça de cusco encontramos algumas crianças vendendo artesanato. Uma dessas nos chamou a atenção. Ele nos abordou e quando percebeu que somos Brasileiros, perguntou se a Dilma ainda era presidente da república. Respondemos que sim e ele foi falando os ex-presidentes que o Brasil já teve. Ficamos surpresos e ele falou que vende os artesanatos que o pai faz e que também gosta muito de livros. Conversamos um pouco com o garoto e é claro, compramos muitos dos seus artesanatos. Bom ver que ainda existe esperança!
 
Outra coisa que nos chamou a atenção é a linha das policiais. Elas usam um uniforme bem bacana e sempre estão com uma postura bem profissional.
 
Como falamos a cidade está voltada para o turista e o local não perde tempo. Olha só o que encontramos. Por algumas moedas era possível tirar fotos com os filhotes de lhama. Na hora fomos só fazer um carinho e ver os bichos de perto, depois não resistimos e acabamos tirando as fotos. Olha o jeito da Ana com o animal. Ainda bem que não temos bicho de estimação.
 
Chega à fome e a ideia era comer algo só para agüentar até a noite, quando jantaríamos em um bom bar. Tínhamos a opção de comer no MacDonald que é claro foi descartada de primeira. Fomos rodando pela cidade até que encontramos um lugar que não era muito convidativo. Um senhor fazia crepes praticamente na calçada. Ao fundo uma pequena sala com poucas mesas e cadeiras. O cheiro era bom e resolvemos arriscar. Mais um acerto!  O crepe era muito gostoso e a um custo bem em conta.

 
 

Creperia – Frencesa – Calle Quera 282

O crepe custa entre 9 e 10 soles.

À noite fomos jantar no restaurante de um espanhol. O restaurante é bem legal e também com um custo bem justo. O próprio dono nos atendeu e sugeriu o que comer. Gostamos disso! Praticamente um atendimento personalizado. Tomamos um bom vinho e fechamos o dia muito bem. Para finalizar ele pede que deixe um recado nas paredes do bar.
 

Recomendamos!  Tapa Tapa y Ole – Calle Suecia 343 – C


 

Como em toda cidade, nos deparamos com um movimento que inicialmente achamos que era alguma reivindicação social. Depois a Ana ficou achando que era algo ligado a futebol. Bom, no final não ficamos sabendo, o importante é que sendo uma coisa ou outra, estavam organizados e civilizados que é o mais importante.