quarta-feira, 12 de junho de 2013


VIGÉSIMO SEXTO: GONZAR / MELIDE-  32 KM


 

 




Depois de um dia quente de sol, hoje amanheceu muito frio, com névoa e chuva. O espanhol Tomy caminhou conosco por parte do caminho.


O caminho continua lindo, entre bosques de eucalipto e muito verde.
 
 


Cuidado com as formigas no caminho.



O clima estava piorando e estava muito frio.



 Alessandra estava com dificuldades para caminhar e Alexandre voltava a se queixar das dores no tendão de Aquiles, porém os km eram muitos e tínhamos que continuar.



Como o ritmo da Alessandra era menor que o nosso, tendo em vista seus problemas com bolhas e outras dores do caminho, resolvemos que adiantaríamos. Recomendamos não levar o corpo ao limite, ainda faltavam alguns bons km até Santiago.

Após Casanova resolvemos seguir e deixamos nossos amigos para trás.

Aceleramos e ao passarmos por Coto, não víamos mais as setas. Passamos a ladear uma estrada que  muito movimentada o que anunciava que estávamos no caminho errado. Não tinha uma viva alma nas proximidades e tínhamos que decidir se voltávamos ou seguíamos. Depois de um km vimos uma casa e pedimos ajuda. Uma senhora apareceu e confirmou que estávamos perdidos, orientando a pegar a primeira esquerda que o caminho ficava naquela direção. Ao dobrar passamos a ver alguns trabalhadores rurais e fomos pedindo informação até que encontramos as famosas setas amarelas.


Já tínhamos caminhado muito mais que o planejado e o cansaço já estava novamente nos abatendo. Foi muito bom ver que chegamos a tão famosa cidade dos “pulpos”.

Chegamos ao albergue e para nossa surpresa o Renato e a Alessandra chegaram logo em seguida. Foi muito legal porque a Alessandra não estava bem e achávamos que não conseguiria completar essa etapa.

Uma curiosidade: Existe no caminho pequenas casas que não identificamos para que serviam.




 Ficávamos imaginando e dando palpites de sua serventia. Exemplo: É para guardar ossos.....é uma espécie de pombal...é um local para rezar....

Qual não foi nossa surpresa ao ver que eram para armazenar milho, queijo e outros frios feitos nas aldeias.




Agora vamos aos “pulpos”.

A Ana amou os tais pulpos, mas o Alexandre não gostou muito. Renato nem se atreveu a experimentar e pediu um bom e velho bife de vaca. Como não podia ser diferente o jantar agradável e diferente.



 Voltamos para o albergue com um frio intenso que não nos deixou conhecer melhor a cidade.

Fim do dia ... Uma boa noite de sono é o que desejamos porque amanhã teremos mais um dia pesado.