terça-feira, 12 de abril de 2016

Lucha Libre

Já no segundo dia eles estavam mais seguros, ou pelo menos essa era sensação.
Ficaram bem próximo do Palácio Nacional, um palácio renascentista onde fica o gabinete do Presidente do México. Por conta disso a cada 50 metros tinham dois policiais e diante da segurança particular, risos, muitas lojas de venda de jóias.

A praça central, que lá é chamada de Zócalo, é enorme e ao centro um grande mastro com a bandeira do país.  A praça é utilizada para protestos dos mais variados possíveis, isso eles viram muitos por lá, e também para espetáculos artísticos e culturais. Já esses últimos eles não tiveram o prazer de ver no período em que estiveram por lá.

Umas das programações que o Alexandre já tinha falado que não perderia, foi a Luta Livre. Foram buscar informações sobre o espetáculo e descobriram que a sessão era naquele dia e poderia ser comprada em uma loja de música que tinha um stand da REDticktmaster. O problema é que tudo por lá só abre às 10 horas da manhã.


Nesse tempo foram visitar uma parte da Catedral Metropolitana. Enorme a Catedral, dá para imaginar o tempo que se levou para construir esse templo. Viram que a obra iniciou em 1525 e terminou em 1788. Só isso já dá para ficar horas observando os estilos arquitetônicos e da decoração.





Voltando para a loja, os ingressos foram comprados para o espetáculo que aconteceria às 19h30min  na Arena México. Com essa etapa concluída e o Alexandre mais tranqüilo, partiram para o Museu Nacional de Antropologia.


Por lá andaram por todo lodo utilizando o Metrô. Apesar de ser super, hiper, mega, blaster, lotado, funciona muito bem. São 12 linhas que seguem para os quatro cantos da cidade.
Antes de chegar ao Museu de Antropologia eles percorreram um parque bem legal no estilo da Quinta da boa vista no Rio de Janeiro.

Lá eles fizeram a primeira estripulia alimentar. Uma barraquinha vendia milho, não o milho que conhecemos. Era oferecido em copos e já separado da espiga, tinha uns molhinhos e é claro tudo com limão e pimenta.


No Rio de Janeiro temos os micos que aparecem logo  nos parques em busca de alimentos que são dados pelas pessoas, o que não é legal. Lá são os esquilos!


Recebemos a visita de um mais abusado, só faltava ele entrar no copo de milho lotado de pimenta.


O Museu também é muito grande, bem organizado e ao chegar receberam um folheto informando como percorrer o Museu. Inicialmente foram as salas selecionadas por eles e viram e leram tudo com muita calma, depois passaram pelas outras salas vendo tudo mais sem ler muita coisa. Como é muito grande e com muita informação, fica difícil ver tudo em menos de um dia.






Saíram de lá e ainda deu para curtir os Voladores, um ritual dos índios nahuas e totonaques onde cinco homens sobem em um mastro enorme, um fica no topo tocando tambor e flauta enquanto os outros descem rodando ou voando até o chão. Tem toda uma história com as voltas que dão no mastro e os ciclos do calendário mesoamericano. No final passam o chapéu e caso queira tirar uma foto com eles, vai ter que tirar uns pesos do bolso. O casal achou justo, direito de imagem....risos




No retorno pararam em um café no meio do parque e curtiram o sossego do local.


 Partiram para o tão esperado espetáculo de luta livre. Pegaram o metro e viram o que é um metrô lotado. É tão cheio que algumas composições são destinadas as mulheres. Depois de uns empurrões para cá, umas encochadas para lá, umas cotoveladas de um lado, outra de outro, chegaram à estação onde fica o estádio Asteca. Na entrada um cartaz dizia que não era possível entrar com máquina fotográfica. Um funcionário informou que poderia ficar com nossa máquina. Um pouco de insegurança e o Alexandre resolveu arriscar. Na entrada um funcionário estendeu a mão e o Alexandre tratou logo de retribuir com o tradicional aperto de mãos. Na verdade o funcionário queria o bilhete para leva-los até os assentos. Bom, é claro que riram muito com a situação, principalmente quando no final ele voltou a estender a mão para receber a propina.


A luta livre é uma mentirada só, o pior é que os mexicanos torcem mesmo, tinha até torcida organizada e aquele era um evento gravado para a TV. Alexandre também vibrava com cada golpe.





Saíram de lá já eram umas 10 horas da noite , o local estava super deserto, para alegria do casal a máquina fotográfica foi devolvida aparentemente com as mesmas peças...risos
Seguiram rápido para o metrô que naquele horário não estava cheio, mas também não estava vazio e voltaram para o zócalo.


 O cansaço era tanto que o que mais queriam naquele momento era um banho e cama.
Principais gastos do dia para o casal (pesos mexicanos )
Luta Livre – 314
Café – 60
Milho – 20
Almoço – 153
Museu – 130
Lanche – 67