sábado, 18 de maio de 2019

O que levamos de uma aventura dessas....

Depois de percorrer tantos km nos perguntam, o que tem de tão especial......


Primeiro as pessoas....
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Depois todos os outros seres que cruzam nosso caminho...











As paradas para descanso...








Tem também os sinais do caminho....












Visual nem precisa colocar fotos.... atravessamos a serra da Mantiqueira com constantes porteiras do céu.



O casal Duplo A agradece mais uma vez aqueles que acompanham nossas aventuras e aqueles que compartilham de nossa companhia.


Sempre que tiver uma trilha, nós estaremos de olho nela...... Quem sebe não é nossa nova aventura....



Chegamos!

O último percurso foi feito em 09 horas, finalizando com 27,8 km.
Lembra do queijo, mais uma vez não comemos. Alexandre não ficou feliz, até porque carregou o queijo por dias e depois de pegar tanto sol e ficar fora da refrigeração, teve que ser descartado.


Lá estávamos nós no ponto final, no objetivo que foi chegar ao Santuário de Nossa senhora Aparecida. Ao chegar muito choro e agradecimento.





Fomos buscar os diplomas de nosso feito. Enquanto Ana fazia os registros, os outros sentavam no chão da Basílica aproveitando o silêncio e o gelado característicos das igrejas.




Ainda faltava acender velas, fazer algum tipo de alimentação, assistir a missa e resolver se dormiríamos lá ou voltaríamos no mesmo dia. Bom, tinha um queijo para comer, mas ninguém se animava.






Resolvemos que voltaríamos no mesmo dia e assim foi feito. Tomamos um banho lá mesmo e fomos para a rodoviária. Final de mais uma aventura do casal duplo A que dessa vez contou com a companhia de outros aventureiros. Agradecemos o apoio e por acreditar no nosso espírito peregrino!

último dia - Aparecida

Lembra do queijo que compramos na subida da serra da Luminosa, sempre que chegava aos pontos de parada Alexandre colocava na geladeira e acabávamos não comendo. Resultado, estávamos no último dia e o queijo ainda seguia na mochila. Combinamos que na primeira padaria o queijo seria finalmente consumido.
Demos tchau a pousada que tanto gostamos e seguimos para os últimos passos desse caminho.




Neste último trajeto, todos de mochila.






O início dessa última caminhada é bem legal, ainda com lugares lindos....




Uma parada que não poderíamos deixar de fazer foi na Pousada do Agenor, outra figura já conhecida pelo caminho. Parada obrigatória dos cavaleiros e de muitos peregrinos.




Esse sabe levar a vida de bom humor. Rimos bastante com ele.






Depois entramos nas cidades maiores e voltamos a realidade que conhecemos de perto.
Por conta dos alertas de roubo neste último trecho, resolvemos andar mais juntos.




Neste ponto vimos duas motos e o susto foi grande. Para nossa alegria era a Polícia Rocam de Guará fazendo a ronda. Ana ficou bem emocionada, o nome do policial que fazia a ronda é Jesus.






Seguimos uma boa parte em silêncio, cada um pensando sobre o caminho e o que trouxe com ele, além do que deixou.
Já estávamos nos km finais. Por todo o percurso tinham placas informando quantos km faltava ate Aparecida. Quando vimos a placa dos 2 km a ansiedade aumentou...









Gomeral

A cegada a Campos foi bem confusa, neste ponto o caminho se divide e o peregrino pode optar por onde vai fazer. Nós já tínhamos nosso plano de ir por pedrinhas, mas mesmo assim tem que ter atenção.






Mesmos cansados encontramos forças para um passeio em Campos dos Jordão.





Fizemos uma parada na Cervejaria Baden Baden, depois do esforço da Luminosa merecíamos... Pedimos um Chopp e uma linguiça. Estava ótimo, mas o preço também foi lá nas alturas....


A noite jantamos uma deliciosa truta com arroz negro.






No dia seguinte saímos as 07 da manhã, optamos por pegar o ônibus e não fazer os 14 km por estrada asfaltada e com pouco ou nenhum acostamento. O ônibus demorou pacas, quase uma hora. Já na condução, queríamos estar andando e neste momento juntou-se a nos um sentimento de ansiedade, alegria e tristeza ao mesmo tempo. Estava acabando nosso passeio....


Soltamos do ônibus e seguimos as estradas de terra que tanto percorremos nestes últimos dias....











... e lá estávamos nós novamente no topo do morro, curtindo o visual...





... mas na noite anterior tinha chovido e essa descida foi com lama....






Mas como em todos os dias, depois do esforço a recompensa...




Nós não seguíamos a frente, mas além de cansados estávamos bem. Acreditamos que pelos calos das últimas caminhadas...Val, seguia guerreira com dores nos joelhos, mas sem bolhas.




Sônia com muitas bolhas também mostrava-se uma verdadeira guerreira.




Patrícia uma atleta, mesmos cansada sempre a frente. Nem temos muitas fotos dela pela distância que estávamos quase sempre...



O restante do grupo já com alguma experiência em peregrinações, estavam muito bem.


Chegamos a Gomeral e ficamos na pousada Monte Verde. Eram chalés e tinha até uma piscina aquecida. Ao lado da pousada passava um riacho, mas o frio não permitia o aceite ao convite da cachoeira. A única que se aventurou foi a Patrícia. Isso foi o que faltava para recompor e finalizar com as energias em alta.