sábado, 18 de maio de 2019

Paraisópolis....

Paraisópolis nos esperava naquele dia e seguiríamos até a pousada Peregrino da Mantiqueira. Ainda na Pousada da Dona Elza em Consolação, a qual não é mais da Dona Elza e sim do André,  recebemos a indicação de ficar na Pousada da mãe do André que ficava mais no centro de Paraisópolis, no final optamos por seguir nosso planejamento e foi muito bom. A Pousada do José fica a uns 400 metros do centro da cidade, ele transformou a casa para receber alguns poucos peregrinos e é uma pessoa bem agradável. Adoramos a recepção e atenção deste que também tem o espírito do caminho da fé.




Este foi um dos poucos dias em que saímos a noite, mas foi por poucos minutos, antes mesmo de sair da parte central da cidade já estava claro.








Nós que já fizemos outras caminhadas, sabemos o quanto é difícil e o quanto nos dá prazer em concluir. Lembramos da nossa primeira caminhada e ficamos nos colocando no lugar das pessoas que estavam fazendo a caminhada pela primeira vez. No caminho, sempre tinham placas de incentivo...








Neste percurso entramos e saímos de São Paulo algumas vezes. Percorremos o caminho pela divisa e em cada curva estávamos em São Paulo e em outra em Minas Gerais.









Vimos muitas borboletas nessa etapa, o que alegra muito a Ana que tem lembranças de sua mãe. Tirar fotos de borboleta com o celular não é a tarefa mais fácil. Falando em fotografia, Alexandre ficou arrependido de não ter levado sua maquina fotográfica. Na maioria dos dias a claridade era muita e como nossos celulares não são os melhores, faltou recurso.







Somente neste dia tivemos que sacar nossas capas de chuva e assim mesmo foi por muito pouco tempo.








Neste dia paramos na Hospedaria do Jucemar, essa também é conhecida do caminho. Lá tem uma réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida e ele tem o espírito do caminho da fé, lemos muito bem sobre ele. Na parada, que já era no horário do almoço ou até passava, fomos recebidos pela Vó Elza. Claro que resolvemos fazer uma parada maior e almoçar. Infelizmente não conhecemos o Jucemar que não estava, mas fomos muito bem recebidos por todos que estavam lá.








Caminhar depois de um maravilhoso almoço não é das tarefas mais fáceis....bateu um sono ....Bom, Luminosa nos esperava. Nos últimos KM vimos a cidade que está no meio de um vale. Parece uma cidade de contos de fadas.










Neste ponto temos o sentimento que estamos chegando e é tudo ilusão.... ainda caminhamos muitas horas até chegar a Luminosa. Parecia que a cada passo que dávamos a cidade se distanciava mais....










Em Luminosa ficamos na Pousada Casa Gonçalina. Uma casa antiga que foi transformada em hospedaria. Tudo com muito bom gosto. A proprietária não autorizou fotos com os funcionários, mas um deles merece destaque. O nome não é muito comum, Ravel, pessoa pura, com muitas ambições e bem preparado. Gostamos muito de conversar com ele. Contratamos ele para levar nossas mochilas. Vale uma parada por lá para conhecer essa figura.






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