O Frio era enorme e nossa primeira parada foi para ver os
Gêiseres que estão a uns 5.000 metros acima do nível do mar. Buracos no solo onde
brotam vapor de água quente. A água tem enxofre e o cheiro não é muito bom. No
mesmo passo que a galera saiu do carro entrou novamente. Alexandre Ainda se
aventurou em dar uns passos a mais. Nem temos muitas fotos dessa parada.
Parece a superfície da lua. Chegamos ainda estava escuro,
acho que com alguma luz do dia seria melhor.
O piloto alegou que era melhor chegar cedo à nossa próxima
parada.
A próxima parada foi em uma piscina de água quente. O frio
era tanto que ninguém ameaçou tirar a roupa. Alexandre tomou coragem e encarou. Foi engraçado ver o Alexandre dentro da piscina e todas as outras pessoas só olhando. Nosso peixe no aquário! Trocar de roupa naquele frio era realmente sofrido, mas depois, já dentro da água
quente tudo fica melhor. Quente mesmo, mais de 30 graus.
Aos poucos outros foram tomando coragem e em pouco tempo a
piscina estava lotada.
Muito bom a termas de chaiviri, aos pés da Montanha Polques,
com um lago ao fundo e muitos flamingos. Um visual de tirar o fôlego.
Seguimos e o piloto pergunta se queremos voltar fazendo
paradas de contemplação, chegando mais tarde em Uyuni, ou se voltamos direto e
chegamos mais cedo. Como ainda tínhamos que comprar a passagem de volta e já
estávamos com certa overdose de deserto, optamos por um meio termo. O piloto seguiria
e nós pediríamos uma parada quando necessário.
Alexandre foi à frente e o veículo era todo enfeitado. A visão
que ele tinha era de uns bibelôs pendurados por todo lado. Falou que ficou com
essa imagem por uns dias na memória...risos
Umas paradas aqui para uma foto, outras ali, e fomos
seguindo.
Parávamos em umas barreiras, parecia uma espécie de pedágio,
mas era um controle já que lá é um parque. O custo não estava incluído no
passeio. Já sabíamos disso e não nos estranhou.
A viagem estava muito monótona, já não tinha muito papo, uns
dormindo, outros pensando na vida quando o carro inicia um barulho. Pronto, estávamos
todos alertas novamente. O piloto arrastou o veículo até um povoado e foi ver
qual era o problema. Pediu que aguardássemos e foi em busca de comprar algo
para reparar o problema do carro.
Fomos atrás de um banheiro para nos aliviar e passear pelo
lugarejo.
O tempo passava e o piloto estava lá embaixo do veículo.
O piloto continuava na mecânica, já tinha praticamente desmontado o carro.
Fomos comprar algo para comer e iniciamos um maravilhoso piquenique.
Mais um tempo de espera e contemplação, o mecânico gritou
que estava pronto. Mecânico não, piloto! Seguimos....
Nossa próxima parada foi para o almoço. Paramos em um lugar
com umas formações rochosas interessantes e ficávamos brincando com as formas.
E lá estávamos nós seguindo em retas intermináveis.
Para
nossa alegria chegamos ao povoado de San Cristóbal. Lá encontramos uma
simpática catedral colonial e o Mercado central. Esticamos as pernas, tomamos
um maravilhoso sorvete e voltamos para nossa casa. Não, nosso carro.
Essa foi uma experiência maravilhosa, para quem gosta de
aventura, recomendamos!
O piloto é o cara! Piloto, chefe de cozinha, mecânico, agente
de turismo ....
Lembra que levamos uma bola. Acabou ficando esquecida dentro
do carro. Levamos a bola para um passeio.... risos. Ela ficou de presente para
o piloto!