domingo, 21 de fevereiro de 2016

Terceiro dia no deserto da Bolívia

 No terceiro dia saímos antes do sol.


O Frio era enorme e nossa primeira parada foi para ver os Gêiseres que estão a uns 5.000 metros acima do nível do mar. Buracos no solo onde brotam vapor de água quente. A água tem enxofre e o cheiro não é muito bom. No mesmo passo que a galera saiu do carro entrou novamente. Alexandre Ainda se aventurou em dar uns passos a mais. Nem temos muitas fotos dessa parada.



Parece a superfície da lua. Chegamos ainda estava escuro, acho que com alguma luz do dia seria melhor.



O piloto alegou que era melhor chegar cedo à nossa próxima parada.
A próxima parada foi em uma piscina de água quente. O frio era tanto que ninguém ameaçou tirar a roupa. Alexandre tomou coragem e encarou. Foi engraçado ver o Alexandre dentro da piscina e todas as outras pessoas só olhando. Nosso peixe no aquário! Trocar de roupa naquele frio era realmente sofrido, mas depois, já dentro da água quente tudo fica melhor. Quente mesmo, mais de 30 graus. 




Aos poucos outros foram tomando coragem e em pouco tempo a piscina estava lotada.


Muito bom a termas de chaiviri, aos pés da Montanha Polques, com um lago ao fundo e muitos flamingos. Um visual de tirar o fôlego.


Seguimos e o piloto pergunta se queremos voltar fazendo paradas de contemplação, chegando mais tarde em Uyuni, ou se voltamos direto e chegamos mais cedo. Como ainda tínhamos que comprar a passagem de volta e já estávamos com certa overdose de deserto, optamos por um meio termo. O piloto seguiria e nós pediríamos uma parada quando necessário.
Alexandre foi à frente e o veículo era todo enfeitado. A visão que ele tinha era de uns bibelôs pendurados por todo lado. Falou que ficou com essa imagem por uns dias na memória...risos


Umas paradas aqui para uma foto, outras ali, e fomos seguindo.



Parávamos em umas barreiras, parecia uma espécie de pedágio, mas era um controle já que lá é um parque. O custo não estava incluído no passeio. Já sabíamos disso e não nos estranhou.



A viagem estava muito monótona, já não tinha muito papo, uns dormindo, outros pensando na vida quando o carro inicia um barulho. Pronto, estávamos todos alertas novamente. O piloto arrastou o veículo até um povoado e foi ver qual era o problema. Pediu que aguardássemos e foi em busca de comprar algo para reparar o problema do carro.


Fomos atrás de um banheiro para nos aliviar e passear pelo lugarejo.



O tempo passava e o piloto estava lá embaixo do veículo.



O piloto continuava na mecânica, já tinha praticamente desmontado o carro.


Fomos comprar algo para comer e iniciamos um maravilhoso piquenique.


Mais um tempo de espera e contemplação, o mecânico gritou que estava pronto. Mecânico não, piloto! Seguimos....




Nossa próxima parada foi para o almoço. Paramos em um lugar com umas formações rochosas interessantes e ficávamos brincando com as formas.





E lá estávamos nós seguindo em retas intermináveis. 


Para nossa alegria chegamos ao povoado de San Cristóbal. Lá encontramos uma simpática catedral colonial e o Mercado central. Esticamos as pernas, tomamos um maravilhoso sorvete e voltamos para nossa casa. Não, nosso carro.



Essa foi uma experiência maravilhosa, para quem gosta de aventura, recomendamos!
O piloto é o cara! Piloto, chefe de cozinha, mecânico, agente de turismo ....

Lembra que levamos uma bola. Acabou ficando esquecida dentro do carro. Levamos a bola para um passeio.... risos. Ela ficou de presente para o piloto!