sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Fim de viagem, o retorno para casa

 Acordamo, tomamos o café e iniciamos a organização das coisas para retornar. Vamos falar sobre o café em período de pandemia. 

A Pousada ainda estava se organizando com a questão do café da manhã em período de pandemia. No primeiro dia, pediu nosso contato e mandou mensagem informando o que tinha no café e o que queríamos, o café seria servido na mesa. Não é muito legal já que o bom do café da manhã em viagem é a variedade e você poder escolher o que quer comer na hora, mas são novos tempos e entendemos. Chegamos no primeiro dia e a funcionária tá colocando tanta coisa na nossa mesa que não estávamos entendendo. Quando começou a chegar coisas que não pedimos avisamos e descobrimos que ela tinha trocado as mesas. Perguntou novamente nosso quarto e pediu desculpas. Bom, comemos mais do que queria..... risos 

No segundo dia o sistema mudou, foi tudo colocado na mesa estilo selv service, mas tinha uma funcionária para te servir. Também não foi muito legal. Tínhamos que ficar em uma fila porque era somente uma funcionária servindo. 

Nos despedimos de Capitólio.


No nosso retorno, optamos por parar em São Lourenço. Como estava com problemas no GPS, já tinha olhado o melhor caminho para o retorno. 

Não tiramos nenhuma foto em nosso retorno. As paradas foram só para abastecer.

Chegando em São Lourenço, optamos por ficar em um hotel que fica bem no alto de uma colina. Ele estava com um custo bom e o visual era bem legal.



Fizemos o tradicional passeio no parque da águas que está bem estruturado. Achamos que eles aproveitaram o período fechado para fazer as reformas. 


Voltamos para o hotel, pedimos comida pelo uairango, o sistema de delivery deles e curtimos o final de dia.

No dia seguinte acordamos cedo, tomamos o café da manhã que tinha o sistema selv service, mas cada um tinha seu pegador e luvas, claro que com uso obrigatório de máscara, e seguimos para o Rio. 

Ainda temos alguns dias de férias, vamos aguardar passar uma frente fria que está prevista para os próximos dias e vamos buscar algum lugar para finalizar as férias.

Capitólio - 4x4

 Como as cachoeiras estavam fechadas, a indicação do dono da pousada foi fazer um passeio de veículo 4X4. Eles conseguiam ir a cachoeiras mais distantes e que estavam abertas ou não tinham cobrança na entrada. 

Aceitamos a indicação e contratamos o passeio com ele mesmo. Tanto este passeio como o da lancha, o custo foi de 150 reais por pessoa. 

Da mesma forma enchemos a caixa térmica de cervejas e petiscos e partimos para o passeio. No caminho o guia falou que a prefeitura tinha autorizado a abertura das cachoeiras. Ele falou que podíamos ir a qualquer uma, mas que ele mantinha a proposta de ir nas cachoeiras mais distantes e que não dava para ir com carro comum. Claro que aceitamos sua indicação.

Primeira parada foi na pedreira da lagoa azul. Um local de extração de pedras (quartzito). A pedreira está desativada. Com a desativação os buracos viraram lagos. Pela água da chuva ou por alcance do lençol freático. 

Pagamos 10 reais para entrar. 




É um convite ao mergulho, mas estava muito frio e não deu, no máximo entrar com a água até a cintura.


Ficamos um pouco lá e depois seguimos para a cachoeira paraíso achado. Na verdade não lembramos se o nome é esse ou cachoeira da coca cola. 


 Mais 20 reais para entrar, como estávamos no passeio de 4x4, o valor ficou em 10 reais.  Tinha um grupo lá com dois trolles T4 que se recusaram a pagar. Pelo que entendemos, a cobrança era ilegal, eles não tinham as autorizações que são exigidas para fazer tal cobrança.

Alexandre ainda seguiu desbravando a cachoeira, Ana preferiu ficar na parte alta curtindo a calmaria.




A próxima parada foi na cachoeira beija flor, nesta não tinha cobrança.





 Não dá para falar qual é a melhor, mas gostamos muito da cachoeira do beija flor.  

De lá seguimos para o almoço. Fomos a um restaurante simples que fica após a represa de furnas. A proposta do almoço também foi do motorista. Ele falou que poderíamos almoçar por lá, mas simples e mais barato, ou ir para um daqueles restaurantes na beira do lago, mais sofisticado e mais caro. A comida estava muito boa e farta.  

No retorno paramos no mirante de Furnas para fotos.

Ainda tínhamos tempo de uma parada em uma cachoeira que é bem perto da estrada, mas pagava para entrar e finalizava as 17 horas. como faltava muito pouco tempo, resolvemos não descer. Tiramos fotos e seguimos para comprar o queijo da canastra.

O percurso até as cachoeiras é longo e a estrada tem partes bem difíceis. Teve horas que achávamos que não dava para passar. Não tem chance nenhuma de ir sem um bom veículo e conhecimento do terreno. 






quartzito

Capitólio - Passeio de Lancha

 O dono da pousada também faz passeios de lancha. Como já tínhamos visto que os preços são muitos parecidos, fechamos com ele. 

Por Capitólio você vai encontrar várias cachoeiras, tudo pago e a um custo bem salgado já que pelo que lemos não tem lá grandes estruturas na maioria delas. Paga-se só  para entrar mesmo. 

 Nossa ideia era fazer o passeio menor de lancha cerca de 3 a 4 horas, mas chegando lá recebemos a informação de que por conta da pandemia, o governo não tinha autorizado o retorno. Então resolvemos fazer o passeio de lancha de 7 horas. 

Não dava para entender muito, estava autorizado os passeios de lancha, mas não a abertura das cachoeiras. Acreditamos que seja uma forma de conter o turismo, evitando assim que a cidade fique lotada. 

Acordamos cedo, o dono da pousada nos disponibilizou uma caixa térmica que tratamos logo de encher de cervejas e petiscos.

Seguimos para o ponto de saída da lancha. Normalmente os passeios são procurados na ponte do turvo, mas o nosso saiu de Escarpas do Lago que ficava perto da pousada. Neste local estão as casas mais luxuosas de Capitólio. Percorrer as ruas deste local de moto até chegar ao local de embarcar já foi bem legal.

Entramos na lancha com mais alguns turistas e seguimos vendo as casas e brincando.... - Olha aquela ali, está a venda.... Só não compro porque não tenho uma lancha!

Um outro turista que estava na lancha falou que viu uma placa com indicação de venda. Valor 600 mil reais. Ficou animado e ligou achando que era a casa que estava a venda. Quando viu as letras menores, tratava-se da venda de uma iate.  

Nossa primeira parada foi em uma cachoeira chamada lagoa azul, mas como estava tudo muito seco, praticamente não tinha queda de água.


Veja a diferença com uma foto abaixo da internet.

                                                          Foto da Internet

A água até que não estava tão gelada, deu para mergulhar. Pela estrada, é possível acessar a cachoeira na parte superior que tem um poço. O custo para entrar  é de 40 reais por pessoa. 

Seguimos para os famosos canyon e para nossa surpresa, estava fechado. Mais uma para não entender. Pode o passeio de lancha, mas não pode conhecer o canyon. Dá mesma forma que na lagoa azul, é possível acessar pela estrada e tirar fotos do Canyon pela parte  de cima. O custo é de 20 reais, estava fechado e não deu para compra essa foto. 


Vamos colocar uma da internet da parte de cima.

                                                           Foto da Internet

Seguimos para o Vale dos tucanos que é bem legal e como não fomos ao tradicional Canyon, tivemos que nos deliciar com este. 

No final deste vale chegamos a cachoeira cascatinha. Tem esse nome porque quando está cheio o lago, ela fica só com uma pequena cascata a vista.



A próxima parada foi para o almoço que foi no restaurante kanto da Ilha. 

O restaurante é bem legal e não achamos o custo tão elevado. Para o que oferece o preço foi justo. 

Pagamos 120 reais em um deliciosa tilápia que serviu bem para dois. Eles tem uma cerveja artesanal e para quem gosta é mais uma pedida. Tomamos o chopp e aprovamos. O chopp estava 10 reais.



   

 No lago é comum ver lanchas bem grandes e até iates de luxo. O lago é grande, mas ficamos achando que um iate é muito, mas quem tem tanto dinheiro nem pensa nisso.

  

Do almoço partimos para uma outra cachoeira, essa não lembramos o nome. Já estava no final do dia, o frio chegava e no local da cachoeira já não tinha mais o sol. Poucos entraram.

Ainda paramos um um bar flutuante para o último mergulho antes de voltar.

Finalizamos o passeio e voltamos para a Pousada. Incrível, não fizemos caminhadas como normalmente fazemos em nossos passeios e chegamos no final do dia cansados. Pode ser por conta dos últimos dias de caminhada.

 Nem saímos para jantar e olha que comemos peixe no almoço. traçamos todos os petiscos que tínhamos e fomos dormir. 


Capitólio - Para quem gosta de cachoeiras

 Saímos de Tiradentes e seguimos para nosso destino final - Capitólio.

Esse percurso não foi dos mais agradáveis, principalmente para Ana, a paisagem era a mesma e por estar tudo muito seco, muitas queimadas. O vento levava a fuligem para a estrada o que não é muito agradável. 

Ana deu até umas cochiladas. Como já temos algumas experiências juntos com a  motoca, Alexandre fala que já sabe quando o sono dela está chegando.  O braço que apoia vai ficando pesado e na primeira capacetada, o sinal de alerta acende. Hora de parar!

Depois de um com copo de café e muita recomendação do piloto, seguimos.

Em um determinado momento do caminho, o GPS dá sinais de bateria baixa  e descobrimos que,  por algum problema de conexão, a moto não estava alimentando o GPS. Neste momento aquela bifurcação. Pegamos a opção que nos parecia mais acertada e entramos em uma rodovia daquelas que até para parar no acostamento era ruim. Paramos e tentamos o Celular, sem sinal. Só nos restava seguir, não tinha como pedir informação naquela rodovia. mas a frente vimos que estávamos seguindo para o Norte e nosso destino ficava ao Sul. Rodamos por muitos quilômetros em busca de um retorno, quando aparece um pedágio. Pagamos e nos foi informado que estávamos na direção contrária. 

Com as orientações, pagamos novamente o pedágio e retornamos.

O restante da viagem foi tranquilo, um pouco mais de atenção por não estar com o GPS, mas chegamos bem. 



   

Ficamos em uma pousada bem nova, mas afastada do Centro de Capitólio. Para nós isso não é um problema, A Noite Alexandre pegou a moto e saiu para compra a Janta. Falando em comida, come-se muito bem em Minas Gerais....

No final do dia só nos restava curtir a piscina da Pousada. Ficamos na Pousada do Batata.


Motocada por Minas Gerais

 Nestas férias de agosto, resolvemos gastar um combustível da motoca. 
Depois de alguma pesquisa, resolvemos seguir para Minas Gerais.
O projeto era conhecer as cachoeiras e seguir até Carrancas. O problema foi que por conta da pandemia, muitas atividades estavam fechadas.  
No final o destino foi Capitólio.
Como é bem distante, optamos em fazer uma parada no meio do caminho.
Tínhamos somente a tarde de quarta até a manhã de segunda.
Saímos do Rio por volta das 16:00h e foi uma viagem bem legal com um belo visual e estraba muito boa. Chegando a noite entrou um frio danado e por volta das 21;00h paramos em Tiradentes.
Como a ideia era só pernoitar, não procuramos muito em que pousada ficar. Paramos na primeira que vimos já bem perto da praça de Tiradentes.
Vamos ficar devendo fotos da ida, como já saímos tarde, quase não fizemos paradas.
Chegamos e fomos logo procurar um lugar para comer algo. Por conta da pandemia a Cidade estava bem vazia e com a maioria dos estabelecimentos fechados. Por sorte paramos no lugar certo.


No restaurante Casa Verde tivemos o prazer de descobrir que os donos são participantes do único Motoclube de Tiradentes. Tomamos uma maravilhosa sopa. Nos foi oferecido ovo com ora pro nobis e Ana, que não como carne, aceitou de primeira. Estava uma delícia! No final ainda tivemos mais uma surpresa. Não nos cobraram os Ovos com ora pro nobis, cortesia da casa. 

No dia seguinte o café da manhã em novos tempos, mas para nossa surpresa por lá tudo seguia como antes no tradicional Self Service. Parece que estavam voltando as atividades naquela semana e ainda não tinham se organizado para servir o café nas mesas.

Conhecemos dois motociclistas que estavam fazendo a estrada real.
 
                                               Imagem da Internet

Eles seguiam por rotas asfaltadas e outras de terra. Uma aventura e tanto pelo que falaram. Essa não é para os fracos, tem que ser raiz para encarar uma aventura dessa.
Estavam de BMW 650.


Aproveitamos a manhã para andar por essa maravilhosa cidade. O legal foi que a cidade estava muito vazia. Lembramos outras vezes que estivemos lá e era impossível tirar uma foto sem tem outras pessoas desconhecidas na composição. 

Alexandre até se arriscou na foto modelo....
A cidade estava com ar de cidade fantasma, mas ficamos sabendo que nos finais de semana já está tendo bastante movimento. Assim vamos voltando aos poucos, muitas cidades dependem do turismo.