Resolvido o pequeno problema partimos para o segundo dia.
E lá estávamos nós seguindo sem rumo. Bom, era essa a
sensação! Na verdade o piloto sabia muito bem para onde ir. Muitas vezes ficava
difícil saber qual era sua referência.
Paramos em um local com poucas casas e um pequeno comércio. Reabastecemos
nosso kit de besteira, fomos ao banheiro e seguimos.
Fizemos várias paradas nesse dia para contemplação. Uma
delas foi para ver um vulcão que está ativo.
E aí lá vão muitas fotos.
A estrada ficava cada vez pior e tinha caminho para todos os
lados. Tem que ter muita fé nesse piloto.
Paramos em várias lagoas, uma com visual mais incrível que a
outra.
Próxima parada – Almoço. Essa foi ao ar livre. O piloto para
o carro e de uma forma muito rápida prepara a comida. Não ficamos nem querendo o
ver preparar. -O que os olhos não vêem, o coração não sente.... risos.
Estava ótimo, o problema é que estava muito frio nesse dia. Ficamos
todos juntos tentando se aquecer.
Estava indo tudo muito tranqüilo, cadê a emoção? No retorno
do almoço, o carro não pegou. Empurra para lá, empurra para cá e nada. O bom é
que eles são muito solidários. Logo para outro veículo oferecendo ajuda. No
final conseguiram colocar o carro para pegar e continuamos viagem. Nossa sorte
foi que o carro parou em um local onde tinham outros pilotos.
Seguimos parando em lugares lindos.
É difícil não se sentir tão pequeno em um lugar desses.
Ruim é quando alcançávamos algum outro veículo. Ficar atrás
tomando poeira não foi legal.
Mais uma parada e vimos um lugar onde a coloração do terreno
muda, tornando o visual ainda mais bacana.
Qual caminho pegar.....risos
Chega uma hora que você já não agüenta mais, é muito tempo
dentro de um veículo. Você já ta vendo até miragem. Alexandre que ficou
encarregado de olhar o piloto teve que manter a atenção todo tempo.
Paramos em um local para ver a famosa árvore de pedra.
Chegamos a uma lagoa onde passaríamos a noite. Fazia muito
frio, mas como ainda faltava muito para anoitecer, resolvemos fazer uma
caminhada em volta da lagoa que era enorme. Com o passar das horas, o frio foi
aumentando, o vento também e estávamos a uma altitude de 4278 metros acima do
mar. A lagoa chama-se colorada porque tem uma alga que torna a água com uma cor
vermelha.
À volta para nosso abrigo foi difícil, o vento contra, o
frio intenso e o cansaço por conta da altitude. Foi uma aventura.
Nada pode ser tão ruim que não possa piorar. Não tinha água
quente. Risos. Bom, vamos deixar esse relato para lá. Os fortes tomaram banho.
Agora só nos restam um bom jantar e cama. No dia seguinte sairíamos antes do
sol.