sábado, 20 de fevereiro de 2016

Segundo dia no deserto da Bolívia

 Saímos juntos com o sol. O frio foi tanto que o carro não queria pegar por nada. O piloto ficou lá buscando uma solução enquanto tomávamos café. Parece que é normal isso acontecer....
Resolvido o pequeno problema partimos para o segundo dia.


E lá estávamos nós seguindo sem rumo. Bom, era essa a sensação! Na verdade o piloto sabia muito bem para onde ir. Muitas vezes ficava difícil saber qual era sua referência.


Paramos em um local com poucas casas e um pequeno comércio. Reabastecemos nosso kit de besteira, fomos ao banheiro e seguimos.


Fizemos várias paradas nesse dia para contemplação. Uma delas foi para ver um vulcão que está ativo.
E aí lá vão muitas fotos.






A estrada ficava cada vez pior e tinha caminho para todos os lados. Tem que ter muita fé nesse piloto.



Paramos em várias lagoas, uma com visual mais incrível que a outra.





Próxima parada – Almoço. Essa foi ao ar livre. O piloto para o carro e de uma forma muito rápida prepara a comida. Não ficamos nem querendo o ver preparar. -O que os olhos não vêem,  o coração não sente.... risos.
Estava ótimo, o problema é que estava muito frio nesse dia. Ficamos todos juntos tentando se aquecer.


Estava indo tudo muito tranqüilo, cadê a emoção? No retorno do almoço, o carro não pegou. Empurra para lá, empurra para cá e nada. O bom é que eles são muito solidários. Logo para outro veículo oferecendo ajuda. No final conseguiram colocar o carro para pegar e continuamos viagem. Nossa sorte foi que o carro parou em um local onde tinham outros pilotos.



Seguimos parando em lugares lindos.
É difícil não se sentir tão pequeno em um lugar desses.



Ruim é quando alcançávamos algum outro veículo. Ficar atrás tomando poeira não foi legal.


Mais uma parada e vimos um lugar onde a coloração do terreno muda, tornando o visual ainda mais bacana.


Qual caminho pegar.....risos


Chega uma hora que você já não agüenta mais, é muito tempo dentro de um veículo. Você já ta vendo até miragem. Alexandre que ficou encarregado de olhar o piloto teve que manter a atenção todo tempo.


Paramos em um local para ver a famosa árvore de pedra.



Chegamos a uma lagoa onde passaríamos a noite. Fazia muito frio, mas como ainda faltava muito para anoitecer, resolvemos fazer uma caminhada em volta da lagoa que era enorme. Com o passar das horas, o frio foi aumentando, o vento também e estávamos a uma altitude de 4278 metros acima do mar. A lagoa chama-se colorada porque tem uma alga que torna a água com uma cor vermelha.
À volta para nosso abrigo foi difícil, o vento contra, o frio intenso e o cansaço por conta da altitude. Foi uma aventura.









Nada pode ser tão ruim que não possa piorar. Não tinha água quente. Risos. Bom, vamos deixar esse relato para lá. Os fortes tomaram banho. Agora só nos restam um bom jantar e cama. No dia seguinte sairíamos antes do sol.






Nenhum comentário:

Postar um comentário