Esta viagem é para quem não tem medo de avião. Foram no total
seis vôos, sem contar com as escalas. Bom, já estávamos no final da viagem.
Voltamos para Bogotá, onde passaríamos mais uns dias. No final achamos que colocamos
muitos dias para Bogotá. Três dias em Bogotá, quatro no máximo é o suficiente.
Ficaríamos mais dias em San Andres e ou Cartagena.
Um ponto interessante é que por lá os motociclistas tem que
colocar a placa da moto no seu capacete. Alexandre ficava pensando como seria
para emprestar a moto.
Nossa ideia era fazer um passeio para conhecer a mina de sal
de Nemocon. Pesquisando, um senhor nos ofereceu o passeio a 325.000,00 cop.
Quando Alexandre falou que era para ele e para sua esposa, o preço caiu para
225.000,00 cop. Como o preço estava bom, resolvemos fechar com ele e não ir por
conta própria, como costumamos fazer. No retorno, quando fomos pagar,
descobrimos que na verdade o preço era por pessoa. Não que estivesse caro,
ficamos o dia todo com o senhor a nossa disposição, mas é que não esperávamos
por essa. Tem hora que nos confundimos todos com a diferença da moeda.
Bom, vamos ao passeio. Partimos bem cedo para Gutavita, um
lugarzinho bem legal, com casas brancas.
De Lá partimos para o lago de Gutavita. Um guia de
descendência indígena foi nos contando sobre as plantas e sobre as histórias do
local.
O tempo não estava muito bom e levamos um guarda chuva. A história do guarda chuva. Nunca levamos e sempre compramos um por lá....
Seguimos pelas trilhas com belos visuais.
Chegando a parte lateral mais alta do morro, descortina-se o
lindo lago do ouro. Essa história nos foi contada com detalhes por nosso guia.
Os rituais do povo muísca contavam com oferta de ouro ao
fundo do lago. Com isso muitas expedições foram realizadas em busca do ouro,
incluindo o esvaziamento parcial do lago.
Tem muitos passeios para ser feitos pelos arredores de
Bogotá, citamos, por exemplo, Cachoeiras, minas de esmeraldas, vila de
leyva,...
Paramos para almoço em um restaurante bem interessante.
Muitas coisas antigas! Parecia um museu.
Ana comeu um prato bem diferente e servido dentro do
abacate.
Depois do almoço partimos para visitar a mina de sal. Enorme
e em algumas galerias parece que está em uma igreja.
Muitos trabalhos magníficos no sal.
Tem um local onde tem uma lâmina de água de poucos
centímetros. Como não tem vento, cria-se um espelho refletindo o teto e parece
que é super profundo.
Ainda curtimos um espetáculo de luzes bem interessante
dentro da mina.
Labirintos, muitas cruzes e muito lugar para refletir e
rezar.
Claro que não poderia deixar de ter o casamento de toda
viagem...