domingo, 31 de maio de 2015

Voltando para Cusco e de lá para La Paz.

Você sempre tem a sensação que poderia ficar mais nesse lugar maravilhoso.
Aguardem a próxima postagem!

Machu Picchu pueblo



Retornamos para Águas Calientes e nossos amigos resolveram ir para o Hotel descansar. Maria estava muito gripada e ainda tínhamos muita aventura pela frente. Boa decisão!
                                                                       Foto da intenet
Fomos dar um giro pelo vale e depois de alguma caminhada ladeira acima, encontramos a justificativa para o nome do local.  - Águas Calientes
                                                                                   Foto da internet
Uma placa registrava....BAÑOS TERMALES!


Foto da Internet

Chovia e fazia um pouco de frio, mas não seria ruim entrar em uma piscina de águas quentes. Só que não tínhamos levado roupa de banho. Com nossas caras de desapontamento, fomos abordados por uma senhora que nos ofereceu a roupa de banho e a toalha por 3 bolivianos cada. No início ficamos um pouco receosos, mas a vontade de curtir essa aventura foi tanta que aceitamos. Pagamos mais 10 bolivianos para entrar e lá estávamos nós indo para o banho termal.


                                                  Fotos da internet
O caminho até lá é bem bacana, você segue por um caminho no meio da mata com tudo que a natureza tem de melhor a nos oferecer.




                                                     Fotos da internet
Chegando lá nos surpreendemos com a organização, você chega a um balcão, aluga um armário para suas coisas ou deixa em prateleiras próximas da piscina. Nós optamos pelo armário é claro. Fomos para o banheiro colocar a roupa de banho e depois é só partir correndo para as piscinas. Vocês vão entender porque sair correndo para as piscinas.


Curtimos muito esse lugar, até porque estava
um friozinho que não nos deixava sair. Tinha um bar e você podia pedir a bebida de dentro da piscina. Quer vida melhor?
                                                                  Foto da internet

Não tiramos muitas fotos, até porque o local estava lotado e a máquina ficou no armário. Vamos voltar a explicação do " sair correndo para a piscina". Quando você aluga uma roupa de banho no fim do mundo, não vai encontrar nada muito moderno. Já dá para imaginar o desfile de roupas de banho que presenciamos. As primeiras risadas foram com o maiô que a Ana usou, depois foi só ficar observando as outras pessoas chegando para não parar mais de rir. Fazia frio também!

Voltamos e fomos encontrar nossos amigos que já estavam descansados e famintos. Tomamos um banho e saímos para jantar. Como já tínhamos rodado pelo local, já tínhamos algumas indicações. Paramos em um restaurante bem legal e iniciamos os trabalhos com o tradicional Pisco Sour. Eita bebidinha boa! Em boa parte dos bares eles colocam jogos para distração da galera. Ficamos brincando e nem reclamamos da demora na comida. Boa estratégia!


Agora é voltar para o hotel que ficava ao lado da estação de trem e descansar porque temos mais aventuras por aí.
                                                                                 Foto da internet

domingo, 24 de maio de 2015

Águas Calientes - Banho Termal

Aguardem a próxima postagem....

Foto da Internet

Montanha – Machupicchu

Terminando a visita a Ollantaytambo, nos despedimos do grupo que continuaria o passeio e fomos para a estação de trem rumo a Águas Calientes.

O trem é bem legal e a viagem bem agradável. Ainda tem um serviço de bordo que tornou a viagem ainda mais glamourosa. O trem vai serpenteando pelo vale ao lado de um rio. Chovia um pouco e ficamos com uma visão ruim para fotos. Está tudo em nossas memórias...


Chegando a Águas Calientes, fomos à busca do representante do hotel onde ficaríamos. Várias pessoas estavam com suas placas com os nomes de seus hospedes. Avistamos uma Placa com a seguinte escrita.
- Juan Fran.
O nome de nosso amigo que nos acompanhava na viagem é Juan Francisco. Pronto, encontramos! Apresentamos-nos e falamos ...- Você está aguardando 4 brasileiros. A resposta foi sim! Seguimos o cara até o local onde ficaríamos. Andamos bastante ladeira acima e chegando lá percebemos que poderia não ser aquele hotel. O nome do hotel não era o mesmo que tínhamos na mente e parecia ser muito úmido pelo fato de estar no meio do vale. Como já estávamos muito cansados, resolvemos que não tínhamos o que fazer, além de lamentar. Iniciamos as rotinas de check-in quando entram quatro coreanas. Uma delas estava muito aborrecida porque lhe foi dito que alguém estaria aguardando ela na estação.

Confessamos que no momento não deu para rir, era bem tarde e descobrimos que não tínhamos onde ficar. Rodamos pela cidade fazendo uma pesquisa para tentar descobrir em que hotel ficaríamos. Depois de vasculhar todas as anotações, encontramos o nome do hotel e a busca terminou. Chegando lá o dono do hotel, que fica bem próximo da estação, mostrou as placas com nossos nomes. - Fiquei na estação até que todos desembarcaram.
 Passado o susto, demos boas risadas com o ocorrido e é claro que nosso amigo passou a ser conhecido como Juan Fran! Risos....
Juan Fran ainda esqueceu seu passaporte no outro hotel e teve que voltar, ladeira acima, para pegar. Muito chateado é claro!


Nesse dia só deu para tomar um banho, sair para comer algo, voltar para o hotel e dormir sonhando com pedras sobrepostas em uma harmonia quase que sobrenatural. Foi um dia inteiro visitando sítios arqueológicos.

No dia seguinte, tomamos um café da manhã bem simples no hotel, mas ao lado do rio e com um visual bem legal. O simples se torna especial quando temos o melhor momento. Falando em simples, por lá acreditamos que não se encontre hospedagens 5 estrelas.


O passo seguinte seria subir para a montanha Machupicchu. Já tinha uma fila interminável para pegar o micro ônibus. Nós já tínhamos os tickets da subida, entrada para MachuPicchu e fomos direto para a fila. Não demorou muito, tinham vários ônibus e eles seguiam logo que lotavam.


O ônibus sobe também serpenteando a montanha e em alguns momentos só passa um veículo, tendo que ser feito algumas manobras para dar passagens para os veículos que descem.


Para quem está com disposição, vale ir caminhando para a montanha ou, o que a maioria faz, subir de ônibus e voltar caminhando. O melhor mesmo é ir de Cusco até MachuPicchu caminhando. Isso é feito pela famosa trilha Inca, papo de três a quatro dias de caminhada com pernoite em acampamento.

Chegamos ao topo da montanha com uma neblina espessa. Fica logo o susto, será que não vai abrir? Diferente das outras visitas que fizemos, essa não tinha o corre-corre tradicional. O guia fez os devidos comentários e depois ficamos livres para voltar a Águas Calientes no nosso tempo. Isso foi bom porque podemos simplesmente sentar em algum lugar e ficar imaginando como era a vida aquela época. Nas outras visitas, não tivemos o tempo necessário para sentar em uma pedra e ficar simplesmente sem fazer nada, só observando.



 
MachuPicchu foi descoberto só em 1911 e está muito bem conservada, diferente dos outros locais que visitamos em que só vemos a base das construções, tendo que usar muita criatividade para imaginar como seria o local com sua grandiosidade.



 
Ainda fizemos uma caminhada até a Porta do Sol. É por lá que chegam os caminhantes da trilha Inca. Uma caminhada tranqüila, só que sempre em ascendência. Ver os vales e as montanhas de lá é um privilégio.  







 


Outra caminhada bem legal é até a ponte Inca, dizem que foi por lá que ocorreu o abandono da cidade. Hoje não é possível atravessar, o que é bom, até porque o risco é total e tem maluco para tudo. A trilha não é para quem tem medo de altura.


                                    Foto da internet
                                 Foto da internet

                                                                         Foto da internet
Na volta outra fila ainda maior para descer a montanha. Isso não é problema para quem está de férias. Ficamos tranqüilos, conversando até que, quando vimos, já estava na nossa vez de entrar no ônibus. Nesse momento todos sacam seus ticket e o Alexandre não acha o dele. Todos já dentro do ônibus e ele fora procurando o papel. A responsável da fila já estava colocando outra pessoa no lugar, quando a Ana grita pela janela do ônibus. - Está comigo! Ufa! Dica, ou fica tudo com um ou cada um fica com o seu. Nesse Duplo A sempre arrumamos confusão por conta disso. Depois de uns minutos de DR, estávamos dando muitas risadas pelo ocorrido e criando situações caso o ônibus saísse sem ele.









Um lugar mágico!
Um lugar para sonhar!
Agora temos que ver MachuPicchu do topo de Huayna Picchu!

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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Cusco – Partindo para o Vale Sagrado.


Chega o dia tão esperado. O passeio até Machupicchu. Iniciamos o passeio com a visita ao Vale Sagrado. Nesse passeio passamos por vários sítios arqueológicos.
A primeira atividade e juntar a galera. Fomos os primeiros e entramos em uma Van. Nesse momento ficamos rodando por Cusco de hotel em hotel para pegar os outros participantes do passeio. Isso no início é até legal, só que chega uma hora que você fica pensando que poderia ser o último. Bom, com todos na Van, fomos para nossa primeira parada que foi Saqsayhuaman. Nessa parada tivemos que comprar um boleto turístico que custou 130 soles por pessoa. Ele dá direito a entrada nos diversos sítios arqueológicos pela região.

A guia que nos acompanhava nesse passeio nos agradou muito. Guia normalmente é todo apressado e nos deixa estressado. Essa não era diferente na questão do tempo, mas conseguia não nos deixar estressados. Muitas vezes vale ficar sentado em algum ponto e viajar no tempo e buscar alguma resposta para o que estamos vendo.






A próxima parada foi em Tambomachay. Mais uma caminhada com muita história. Por todo lado você encontra lhamas para tirar fotos e muito artesanato para vender. É considerado o templo da águas. Curtimos muito o sistema de água.

 
Interessante notar as casas no caminho. Todas bem decoradas e com um adorno no telhado que é símbolo de prosperidade e fé.

 
Outro ponto de visitação estava por vir. Seguimos para Q’enqo! O problema que no caminho tinha uma surpresa....Estávamos em uma descida e o veículo fez um grande barulho parecendo que estava se quebrando todo por baixo. Algum dano ocorreu e foi óleo para todos os lados. A estrada ficou com uma listra de óleo. Ficamos totalmente desesperados e descemos do carro como uns loucos, saindo de perto do veículo e seguindo para um local imediatamente superior ao local onde o veículo tinha parado. Isso não foi feito por todos e tivemos que voltar para alertar, até porque o motorista não estava nem aí para sinalizar o local e evitar um acidente. Podemos afirmar que só não aconteceu algo pior porque Deus é Peruano. Vimos vários carros derrapando e um ônibus quase que colidiu com a Van. A guia mais uma vez  foi super pró-ativa e resolveu. Não foi a solução mais segura, mas foi uma solução e resolveu. Ela parou uma outra Van, daquelas Lotação, e colocou todos para dentro, entregou alguns soles para o motorista e pediu para seguir para Q’enqo. É claro que tivemos que acelerar, mais estávamos nos divertindo com toda a situação e no final temos o que contar....
 

 
Uma dica. Na visita a Pisac, seguimos até as ruínas e gostamos muito também, viajando mais uma vez nas histórias e encantos do local. Como está a uma altura de uns 3 mil metros de altitude, temos uma visão bem legal do vale com a cidade encravada nele. Na volta paramos em uma loja que fabrica e vende produtos de prata. Nossa preferência seria a feira de artesanato que parece ser bem grande. Dessa forma analise o que prefere, já que pela correria dos guias, pode não estar incluído a visita a feira de artesanato. Dizem que Pisac é a cidade do artesanato.
 
Já não lembramos mais a ordem, mais ainda tínhamos que visitar Pukapukara, Qorikancha  e o últimos que foi Ollantaytambo. Abortamos o passeio até Chinchero para seguir direto para Águas Calientes rumo a Machupicchu. Em Qorikancha tivemos que pagar mais 10 soles por pessoa para entrar. Este é um convento onde fica bem claro a mistura da cultura de origem do Peru com a colonização dos espanhóis.

 
Antes de irmos para Ollantaytambo, fizemos uma parada para almoço em um restaurante bem legal. O Almoço estava incluído no pacote, só pagamos as bebidas. Bom o almoço com bastantes opções e podendo comer o quanto agüentar.

Seguindo para a última visita, já estávamos cansados e tínhamos pela frente uma grande montanha de escadas para escalar. É claro que fomos, cansados e felizes. Esse estava bem lotado e ficava difícil até escutar as histórias do guia. Uma história de amor bem louca. Tivemos que pesquisar na internete depois. Como o grupo não ficava junto, o guia percebeu e deixou o grupo livre para passear por lá, marcando um horário para o retorno. Nós ficamos por ali mesmo, local onde sai o trem para Águas Calientes. O grupo seguiu para o último destino que era Chinchero.  Deixamos também de visitar a salineras de maras e Moray. Também não conseguimos subir a montanha wayna Picchu. Essa última tem que ter reserva com uns três meses de antecedência no mínimo. Bom, isso é para ter motivo para voltar.






 
Não contamos muitos detalhes sobre a história do local e nem sobre as histórias dos guias. Contamos que você vá para lá e descubra os encantos do local.