domingo, 6 de setembro de 2020

Paraty

 Nosso final de férias foi para Paraty RJ. Dá mesma forma que em nosso passeio para Capitólio, saímos na quarta feira no final do dia e chegamos por volta das 20 horas.

Normalmente reservamos o local onde vamos ficar. Por muitas vezes ficamos com dor na consciência quando vemos um local a um custo melhor. Desta vez resolvemos não reservar e fazer uma pesquisa por lá. Claro que já tínhamos alguma ideia dos lugares com as nossas pesquisas na internet. 

Chegando na primeira pousada que parecia estar fechada. Ainda chamamos na porta para ver se alguém aparecia e nada. Seguimos olhando e por lá tem muitas opções o que te deixa meio atordoado sem saber em qual ir.... Como já tínhamos visto algumas na internet, seguimos nossa relação. Na primeira que vimos, fomos bem atendidos, a pousada era bem localizada e como estávamos cansados da viagem, ficamos por lá mesmo. Vamos ficar devendo essa experiência mais intensa de ficar pesquisando no local onde ficar. 

A pousada que ficamos foi a aconchego e para chegar até ela tem que rodar por uma rua de pedras no estilo pé-de-moleque. Não é nada muito agradável para quem está de moto, mas é um percurso pequeno.

Depois de um sono revigorante, fomos para o café que estava sendo servido individualmente, em um sistema parecido com o la carte e seguimos para nosso plano de conhecer a cachoeira e subir a serra até Cunha. 



Viramos a chave da moto e nada, não tinha nenhum sinal de energia para dar o giro no motor. O estresse já tomou o corpo do Alexandre, que já saiu em busca de uma solução. Um funcionário da pousada que colocava águas nas plantas, viu nosso movimento e ofereceu ajuda. Indicou um eletricista na cidade e Alexandre seguiu para lá. Chegando no eletricista recebeu a informação de que não trabalhava com motos.

Alexandre continuou a procurar um mecânico que trabalhe com motos, mas os que ele encontrava e falava o modelo da moto, recebia a negativa. O mesmo funcionário da pousada que nos apoiava indicou um local que tinha mecânica de motos. Alexandre seguiu para lá e falou com o mecânico, este falou que estava só e não tinha como sair naquele momento para tentar ajudar. O desespero já estava grande neste momento e a saída era rever os planos de passeio e chamar o reboque.

Voltando para a pousada, nosso anjo da guarda conseguiu o telefone do dono do estabelecimento. Alexandre entrou em contato, foi tranquilizado com a informação de que iria até a pousada ver o que estava acontecendo. Pediu um tempo porque estava com muitos trabalhos e só com um mecânico. Durante o dia foram se falando e trocando mensagens, incluindo um vídeos da moto com o problema.

Já mais tranquilo, deu para curtir a pousada enquanto aguardava o apoio.



 No final do dia o Helber da Universidades das motos (UNIMOTOS) estava lá para solucionar o problema. Com o problema solucionado o casal pode dar seguimento a seus planos de passeio.

Gratidão aos que apoiaram o casal duplo A neste pequeno problema. Bom, não era para ir a cachoeira!

No dia seguinte os planos eram de fazer a trilha para a praia do sono. Acordamos cedo partimos para o início da trilha que se dá em um condomínio particular chamado laranjeiras. São cerca de 3 km de caminhada até a praia e é possível ir também de barco. Chegando na portaria do condomínio, fomos informados de que a trilha estava fechada por decreto do governo. Ficamos na dúvida se era verdade ou se estavam querendo aproveitar a situação da pandemia para que não tenham mitas pessoas transitando por lá. Bom, só restava acreditar e respeitar. Seguimos para Trindade que sempre é um lugar que vale a pena ir muitas vezes. No caminho para Trindade uma parada para fazer a trilha até a praia Brava. 

A trilha é bem tranquila e para para surpresa do casal, tem uma parte que é reservada ao nudismo.

O casal não é praticante de naturismo, mas já teve experiência em praia de nudismo. Curtiram a manhã por lá. 


 Depois da trilha seguimos para almoço em Trindade. A entrada de Trindade é a coisa mais linda que todo viajante pode esperar. Um rio que atravessa a rua principal e deságua na praia. 


Claro que o Almoço foi a beira mar. Depois de comer um peixe e descansar um pouco na sombra de uma árvore, Alexandre seguiu para fazer mais uma trilha até as piscinas naturais e Ana preferiu continuar curtindo a praia e seu drink.


 

Alexandre falou que a trilha para as piscinas naturais está muito bem apoiada com madeiras para evitar erosão e com alguns apoios para ajudar no percurso. 

A maré estava ideal e as piscinas formadas pelas pedras estava maravilhosa. 


No retorno Alexandre observou que o bagageiro estava fazendo um barulho. Quando foi ver, estavam faltando dois parafuso na lateral do suporte. Resolvemos o problema com algumas amarras e retornamos para Paraty em busca de uma loja para comprar parafusos novos. Encontraram uma loja que tinham parafuso, não o mesmo do modelo do bagageiro, mas que resolveria o problema. 


Alexandre comentou que estava chateado porque tinha colocado a moto para fazer revisão antes de sair para essa passeio e teve problemas com a bateria e agora os parafusos do bagageiro caindo. O  funcionário da loja que apoiava na fixação dos parafusos falou que na verdade o casal tinha tido sorte, foram vítimas de uma tentativa de furto e que esse tipo de parafuso feitos para suporte de baú, dificilmente caem assim. O bandido não deve ter tido tempo de tirar todos os parafusos até que apareceu alguém que espantou o meliante.

Tendo um dia maravilhoso e sem grandes problemas, só resta agradecer e com uma cerveja é bem melhor...



Nenhum comentário:

Postar um comentário