SETIMO DIA: VIANA - NAVARRETE
31 KM
O frio estava de doer os ossos em Viana e perdurou durante todo o trajeto. Passamos por Logroño que é uma cidade uma relativamente grande e sentimos a diferença no trato com as pessoas.
Seguimos a peregrinação por um parque belíssimo e com algumas
surpresas tais como : Passando por uma casa de madeira escutamos um assobio. Quando
vimos era um casal de peregrinos coreanos que nos chamavam. Essa casa era um
ponto de apoio para o peregrino. Foi ideal para nossa parada. Como o diálogo
não era muito fácil entre nós e os coreanos, mais uma vez colocamos apelidos.
Eles eram o colorido ( usava roupas muito coloridas) e ela a risadinha ( tudo
ela ria).
O Alexandre
encontrou um prisma de orientação ( esporte que ele pratica no Brasil e que é
muito difundido na Europa)
A chuva e o frio estavam fortes demais nos deixando mais
cansados que o normal.
Em um dos bosques que atravessamos encontramos uma peregrina
que levava a vieira no cordão envolta de seu pescoço. A Ana falou essa é uma
verdadeira peregrina. Na conversa descobrimos que ela já tinha feito o caminho
14 vezes. Acabamos não perguntando o nome e como estava sempre com um casaco
vermelho ficou para nós como chapeuzinho vermelho.
A parada em Navarrete foi no albergue municipal que é
razoável mais bem quentinho. Encontramos nossos amigos coreanos e os
brasileiros também nesse albergue. O frio era intenso por isso resolvemos
jantar ao lado do albergue e mais uma vez o vinho foi nosso companheiro de
alegria, servindo para esquentar a noite.
Saindo do restaurante, fomos à missa. Igreja estupenda, toda
entalhada em madeira e ouro. A Ana tentou assistir a missa mas o efeito do
vinho foi devastador, dormiu durante a
celebração.
Com o frio cortante voltamos para o albergue e dormimos sem
barulho de ronco.( risos)
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