DÉCIMO PRIMEIRO DIA: VILAFRANCA MONTE DA OCA
/ ATAPUERCA – 18 KM
Levantamos cedo e ao juntar-nos com outros
peregrinos no refeitório acabamos em um café da manhã comunitário muito bom.
Começamos a caminhada encarando o início de
uma subida íngreme. O Alexandre teve uma dificuldade maior nessa etapa, já que
estava com tendinite e no início da manhã era o pior momento para ele.
Neste ponto vencemos a primeira subida.
Neste ponto vencemos a primeira subida.
Já em um terreno mais plano e com os
tendões aquecidos.
A próxima cidade a ser alcançada era San
Juan de Ortega e nos faltavam 12 km. O que nos agradava era que temos lindos
bosques pela frente. O que não agradava é o tempo que estava instável.
Passamos por cidades perdidas no tempo que
parecem existir tão somente por conta do caminho.
Na caminhada encontramos muitas pedras e os
peregrinos não perdem tempo e as utiliza para os mais diversos trabalhos.
Por conta do frio, muitas vezes não
tínhamos ânimo para parar no decorrer do caminho, ficando aguardando a próxima
cidade. Como a Ana estava com muitas bolhas, em alguns momentos o Alexandre
praticamente forçava uma parada em qualquer lugar.
Ao entrarmos em Agés, encontramos um lugar
simpático chamado El Alquimista onde pudemos nos deliciar com um chá e
bocadillo. Como coisas tão simples podem se tornar tão especiais?
Ao entrarmos em Atapuerca a chuva caiu
forte e a temperatura voltou a baixar.
Praticamente conhecíamos todos no albergue.
Nesta etapa só o Oli seguiu, já que Burgos seria sua etapa final. Muitos fazem
o caminho em parcelas por falta de tempo.
Albergue pequeno mas tranquilo e todos os
brasileiros estavam no mesmo quarto.
Alexandre tratou logo de cuidar dos pés. Um
pouco de água quente com sal e vinagre. Não sabemos se é bom, mas com
pensamento positivo tudo fica melhor.
Decidimos preparar um jantar comunitário
delicioso: Menu – Macarrão com bacon e
linguiça, salada de tomate e arroz a piemontese. Tudo regado ao bom vinho, pão
e muita risada.
Duas francesas se juntaram ao nosso grupo
no jantar. Muito divertido porque apesar da diferença de culturas e línguas,
todos se entendem.
Aí está a mágica do caminho!
Continuamos sempre com nossas preces pelos
que estão próximos e principalmente pelas distantes.
Que venha Burgos!!!!!!!!!! Seguimos
caminhando!
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