domingo, 12 de março de 2017

VIAGEM DE MOTO DO RIO DE JANEIRO ATÉ O URUGUAI

Depois de um dia de muita ansiedade, partimos para mais uma aventura.




Saímos do Rio bem cedo com planos de parar em São Paulo. 
A primeira parada foi para tomar café na altura de Penedo.


Fizemos também uma parada na estrada para agradecer.


No caminho, optamos por não pegar o trânsito de São Paulo e desviar pela Carvalho Pinto. Seguimos até a Ayrton Senna e depois ligamos com o Rodoanel.


 Nessas estradas não encontramos muitos carros, a estrada um tapete e uma pedida para testar a potência da moto. Claro que os radares nos acompanharam. Com isso elevamos a velocidade e consequentemente o consumo de combustível. Quando entramos no Rodoanel, a moto acusou reserva! Seguimos já em velocidade baixa e constante até um posto que não chegava nunca. O desespero bateu e a cada km rodados a preocupação era maior. Já tínhamos passado por muitos pedágios e nunca acharíamos que ficaríamos felizes de ver um. Chegando no pedágio a pergunta saiu antes do pagamento. Estamos próximos de um posto de combustível? A funcionária tratou logo de nos tranquilizar lembrando que, se necessário, contaríamos com o serviço de reboque, nos informando o telefone de contato. Nós não queríamos ser rebocados e sim abastecer a moto. Foi então que a funcionária informou que deveríamos sair em direção São Bernardo, uns 14 km a frente. Aí entendemos a justificativa do reboque. Bom, não tínhamos o que fazer, a saída era manter a moto em módulo pilotagem econômica e encontrar o posto. Para manter o desespero ativo, o posto não ficava próximo da saída indicada, ainda rodamos alguns km até ele. 
Ufa!!! Chegamos ao posto. A moto mostrou que estava disposta a atravessar a aventura!


Nosso desespero foi tanto que nem atentamos que ao sair do rodoanel, provavelmente não teríamos mais o serviço do reboque. Na saída do rodoanel, ainda tivemos que pagar pedágio. Pagamos pedágio para colocar combustível.
Recuperados, podemos voltar a curtir o visual de nossa aventura, passando pela represa Billings.


Seguimos e resolvemos não parar e ir direto até Curitiba.
Chegando em Registro o cansaço já era grande e para piorar iniciou uma garoa.


 Surgiu a dúvida! Parar ou continuar?
Nossa próxima parada seria na casa de amigos. Resolvemos ligar para falar que estávamos pensando em dormir em Registro. Nossos amigos falaram que poderíamos ir, estavam nos aguardando não importava a hora. Como faltavam pouco mais de 200 km e a receptividade de nossos amigos, resolvemos seguir.
A chuva apertou muito e foi um motocada difícil. Chegar na casa de nossos amigos super ensopados não foi legal, ficamos constrangidos, mas são pessoas incríveis e trataram logo de cuidar de nós.
Primeira parte da aventura concluída!
Aí foi buscar um bom sono para recuperar as energias.
Percorremos mais de 800 km e levamos umas 14 horas com paradas. 

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