Chegamos à Bolívia e não tivemos a melhor impressão! O
aeroporto fica na cidade El Alto, uma super população nesse local, as casas
todas sem acabamento, no tijolo e com as elevações do terreno montanhoso,
lembra nossas favelas. De onde ficamos tínhamos uma visão espetacular tanto da
parte alta de La Paz como da parte baixa.
O trânsito é uma loucura. Só vimos uma batida de automóvel,
como eles tem uma grande população e as ruas não são muito largas, os acidentes
são pequenas batidas e normalmente sem vítimas. De qualquer forma Deus está com
eles! São loucos no trânsito e tirar finos de outros carros é uma rotina.
Inicialmente o pensamento era
que as casas eram mal acabadas por conta da dificuldade financeira das pessoas,
muitas vindas do campo para buscar uma vida melhor. Depois de alguns dias por
lá descobrimos, ou melhor, essa foi a melhor explicação, de que essa era uma
questão cultural. Existia ou existe um imposto diferenciado para casas acabadas
e casas não acabadas. Dessa maneira a maioria prefere deixar a casa no tijolo.
Vimos casas com boas portas, janelas de boa qualidade, mas a casa só no tijolo.
Outras com a fachada pintada e a lateral só no tijolo.
É fácil notar que a cidade é
separada por altitude. As casas na parte baixa, com mais oxigênio e mais
quente, tem melhor acabamento e são maiores.
Nós ficamos em uma encosta, bem
perto da El Alto.
No dia seguinte de nossa chegada
aconteceriam eleições regionais. As regras são severas como lei seca e
proibição de dirigir. Poucos carros com autorização rodavam. Como tínhamos
planejado uma semana de aclimatação, isso não foi problema.
Não temos muitas fotos nos
primeiros dias porque tivemos um problema com a máquina e perdemos as imagens.
É lamentável porque registramos bem as casas mal acabadas, o trânsito, as
eleições, as ruas vazias e muito mais.
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