domingo, 2 de junho de 2013


DÉCIMO NONO DIA: RABANAL DEL CAMINO / MOLINASECA  21 KM


O frio continuava, saímos batendo queixo e se preparando para as subidas que se anunciavam no meio do bosque.


Às vezes parecia que iríamos chegar ao céu....(é o cansaço batendo)


O frio só aumentava e a famosa cruz de ferro era nossa busca.


No caminho um obstáculo. Resolvemos não incomodar e contornar o obstáculo.(risos)

Depois de alguns km avistamos a tão esperada cruz de ferro. Emocionante deixar nossas pedras no meio de tantas outras. Ana chorou muito nesse momento da caminhada.
Ficamos observando aquele monumento e quantas histórias ele nos traz.

Vimos um peregrino que colocou seu cajado na cruz de ferro e falou ... é aqui que nos separamos meu amigo! A Ana voltou a chorar...

O relógio de sol é bem interessante.


Logo depois chegamos a Manjarím e a cerimônia das espadas dos templários na casa de Tomás. Ficamos um pouco tristes em ver que aquele lugar sujo que poderia ser muito melhor aproveitado e as pessoas que lá vivem ter uma melhor qualidade de vida. Bom, cada um sabe o que é melhor e sendo uma opção não temos como interferir. Conversamos um pouco com o Tomás que conhece bem o Brasil e seguimos nosso caminho.
A próxima etapa foi muito tensa. A Ana teve muitas dificuldades. O caminho era de muitas subidas e descidas, muitas pedras pontudas e parecia que não chegaria nunca.

Os pés doíam e ela chorou muito, a preocupação do Alexandre era enorme. Por sorte Ana aceitou parar algumas vezes. Quando ela estava nessa situação queria fazer o percurso sem parar o que é um grande erro.
A primeira parada foi em uma local bem agradável e deu para iniciar a recuperação. Já nas outras paradas foram no caminho mesmo, sentando no chão que era de muitas pedras.




Nossos pensamentos não estavam tão positivos quanto deveriam. O que vocês veem na foto abaixo?
Em um determinado momento da caminhada Ana pensava em desistir e pediu um sinal de que estava errada. Nesse momento uma rajada de vento desfolhou uma árvore jogando as folhas sobre ela. Foram tantas folhas que deu tempo de sacar a máquina e fotografas.



Finalmente chegamos a Molinaseca!



A Ana estava sem condições de dar mais um passo. Paramos próximo do rio que é a referência nesse local e o Alexandre foi procurar um local para ficar. No centro de Molinaseca não tem albergue e fica a uns 3 ou 4 km de distância. Por lá só hostel a um custo bem mais elevado. Como estávamos em uma situação crítica e necessitando de recuperação, decidimos nos presentear com uma noite no hotel de Floriana, magnífico.



Saímos para jantar e mais uma vez o caminho nos reservava mais uma surpresa.... num canto da cidade, sem pretensões maiores, entramos no restaurante Cañas e que tivemos um atendimento excelente.  
Depois de um excelente jantar  fomos  para o hotel em busca de aproveitar as melhores condições e buscar nossa recuperação.


 



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